Terra de lindas paisagens, praias de águas cristalinas e lugar onde nasceu Simón Bolívar – esta é a Venezuela, um país em crise, com uma política turbulenta e um povo extremamente hospitaleiro!
Referência (janeiro/2017)
1 dólar = 3500 bolívares fuertes
1 dólar = 3,25 reais
Venezuela
Chegamos à Venezuela sem saber quase nada de lá. O país não fazia parte do nosso roteiro inicial, e já havíamos inclusive arrancado suas páginas do nosso livro guia Lonely Planet. Para ajudar, há poucos relatos na internet, e 9 em cada 10 pessoas que conhecemos pelo caminho nos recomendaram a não visitar o país de jeito nenhum.
Por sorte, fomos cabeças-duras e resolvemos incluir a Venezuela em nosso roteiro. E nossa decisão não poderia ter sido melhor: conhecemos a verdade sobre o país, visitamos lugares surpreendentes, fizemos grandes amigos e gastamos bem menos do que havíamos gastado em qualquer país até agora.
Viajar pela Venezuela tem seus perrengues, mas sem dúvidas vale a pena!
Logo que entramos no país escrevemos este resumo com algumas dicas e nossas primeiras impressões:
Agora que já conhecemos melhor, podemos descrever com mais jumdetalhes a experiência de viajar por lá!
Crise? Ditadura? Entenda o cenário atual do país
O país vive a maior crise econômica e política de sua história. Enquanto o governo busca culpados nos Estados Unidos, na oposição, no Mercosul e em vários outros cantos, os meios de direita dizem que o culpado é o socialismo.
A verdade é que o petróleo foi o santo e o diabo do país. Desde que o ouro negro começou a ser explorado, a Venezuela viveu praticamente às suas custas. O dinheiro do petróleo financiou tudo: grandes obras, o preço da gasolina, do gás, da luz, da água e até mesmo o valor do dólar. O êxodo rural foi inevitável, e as terras venezuelanas, apesar de possuírem um dos solos mais férteis da América do Sul, não são capazes de produzir alimento suficiente para a população, fazendo com que o país importe itens básicos, como arroz e farinha. Mesmo com plantações de cana, é difícil conseguir açúcar nos supermercados.
A conta chegou, e foi cara: o preço do barril do petróleo despencou no mercado internacional, e a Venezuela se viu sem condições de gerar mais riquezas. A inflação e o dólar dispararam, e o governo tem tentado apagar o incêndio jogando gasolina em cima. Várias empresas quebraram e outras foram estatizadas. Ocorreram muitas prisões políticas, e grande parte dos venezuelanos saiu do país.
Hoje, o contraste entre passado glorioso e o futuro incerto são nítidos: suas principais cidades possuem praças e edificações belíssimas, muitas delas abandonadas e engolidas pelo mato. Os hotéis, que antes foram 5 estrelas, agora sobrevivem cobrando diárias extremamente baixas. As ruas são dominadas pelos luxuosos carros americanos dos anos 80 e 90.
O atual sistema de governo é, na teoria, uma democracia parlamentar, com uma maioria opositora no parlamento. O fogo cruzado entre a direita e a esquerda, porém, travaram qualquer tipo de avanço no país. Enquanto o parlamento tenta de todas as formas destituir o presidente Nicolás Maduro, a equipe presidencial tenta acabar com o parlamento. Até o Vaticano interveio e tentou criar um diálogo entre as duas partes, mas não teve sucesso. E, no meio deste tiroteio, está a população tentando seguir em frente.
Lugares e experiências que passamos
- Conhecemos Mérida, o topo do país;
- Dormimos no lago de Maracaibo e vimos os impressionantes Relâmpagos de Catatumbo;
- Conhecemos a histórica cidade de Coro, um dos Patrimônios da UNESCO do país;
- Navegamos pelas paradisíacas ilhas caribenhas do Parque Nacional Morrocoy;
- Conhecemos Caracas, uma das mais belas capitais da América do Sul;
- Relaxamos em Colônia Tovar, a Alemanha venezuelana.
Outros lugares que infelizmente não visitamos, mas que valem a pena, são:
- Salto Angel, a cachoeira que tem quase 1km de altura e é a mais alta do mundo;
- Isla la Tortuga, uma ilha deserta no meio do mar do Caribe;
- Monte Roraima, na fronteira com o Brasil e Guiana;
- Isla Margarita, a pérola do Caribe;
- Delta do Orinoco, um lugar com fauna e flora exuberantes.
Aqui está nosso roteiro:
Infelizmente conhecemos bem menos lugares do que gostaríamos. A dificuldade de trocar dinheiro e o perigo de que as fronteiras com a Colômbia fechassem novamente nos fizeram sair do país antes do que pretendíamos. Mas com certeza passaremos pela Venezuela novamente!
- 47 dias
- 2171,34 reais gastos*
Sobre os gastos*, ficou assim:
- total: R$ 2171,34
- hospedagem: R$ 546,29
- transporte: R$ 160,98
- supermercado: R$ 450,01
- restaurante: R$ 651,09
- outros: R$ 90,30
- passeios: R$ 272,66
*(todos os gastos são para o casal; para saber os gastos individuais, divida por 2).
A média diária* ficou:
- média: R$ 46,20/dia
- hospedagem: R$ 11,62/dia
- transporte: R$ 3,42/dia
- mercado: R$ 9,57/dia
- restaurante: R$ 13,85/dia
- outros: R$ 1,92/dia
- passeios: R$ 5,80/dia
*(todos os gastos são para o casal; para saber os gastos individuais, divida por 2).
Nos hospedamos todas as noites em hotéis, pousadas e residências que alugam quartos (exceto na noite do tour dos Relâmpagos de Catatumbo, que dormimos em uma rede).
A Venezuela foi o único país onde não conseguimos (na verdade, nem tentamos) hospedagens grátis, justamente pelo fato dos hotéis serem extremamente baratos.
Preços da Venezuela
A Venezuela possui dois tipos de câmbio – o câmbio oficial e o câmbio negro. Enquanto estávamos por lá, 1 dólar valia 700 bolívares pelo oficial, e variou entre 3 e 4 mil no mercado negro (explicamos com detalhes mais abaixo).
Viajar pelo país pelo oficial é extremamente caro, e pelo câmbio negro é extremamente barato. Outra coisa que se deve levar em consideração é o fato da inflação no país ser quase diária, assim como o aumento do dólar. Por isso, optamos por colocar alguns valores em dólares e reais (levando em consideração o câmbio negro), já que todos os valores em bolívares vão provavelmente subir até o fim deste mês.
- Hospedagens: As hospedagens na Venezuela são baratas, e costumam ser de boa qualidade. Em um hotel simples, com ar condicionado, TV e banheiro privado, pagávamos em torno de 6 mil bolívares para um casal (algo como 2 dólares). Por 5 dólares já é possível conseguir um hotel com piscina para duas pessoas.
- Mercado: existem dois tipos de produtos na Venezuela: os que o país produz e os que são importados (geralmente da Colômbia ou do Brasil). Os produzidos lá (frutas, verduras, carnes e alguns grãos) são muito baratos. Para ter uma ideia, o quilo do queijo e do presunto fica na faixa dos 2 dólares. 1 quilo de tangerina custa menos que 1 real.
Produtos que sofrem escassez, como macarrão, açúcar, arroz e alguns produtos de higiene geralmente são vendidos nas ruas e contrabandeados dos países vizinhos, e os preços são parecidos com os praticados no Brasil. - Transporte: Com uma gasolina que custa em torno de 1 centavo de real o litro, o transporte público no país é extremamente barato. Com 2 dólares é possível fazer uma viagem de 10 horas de ônibus. Com 1 centavo de dólar é possível comprar 8 passagens de metrô em Caracas (isso mesmo, a passagem custa apenas 4 bolívares!). Uma corrida de 5km de táxi não passa de 2 reais.
- Restaurantes: Na maioria dos lugares é possível encontrar menus simples por menos de 1 dólar. Nas praias e lugares mais turísticos espere pagar a partir de 2 dólares nos pratos mais simples. Uma churrascaria de espeto corrido em Caracas custa na faixa de 8 dólares.
- Passeios: Geralmente são baratos, embora o governo esteja metendo a faca nos turistas. Um tour guiado de 1 dia inteiro pelas montanhas de Mérida custa 1 dólar, enquanto a entrada do teleférico (que é do governo) custa 50 dólares para estrangeiros. O passeio de 3 dias para Salto Angel fica na faixa de 200 dólares (incluindo o avião), e o de 6 dias pelo Monte Roraima fica na faixa dos 300 dólares.
- Bebidas: A cerveja mais popular da Venezuela é a Polar. Uma longneck custa na faixa de 25 centavos de dólar no bar e na balada. Uma garrafa de 1 litro de rum custa cerca de 2 dólares.
- Outros gastos: Alguns banheiros públicos costumam cobrar, assim como alguns terminais de ônibus. Os valores geralmente são menores que 100 bolívares.
Câmbio
A Venezuela possui um câmbio oficial, no qual 1 dólar equivale a aproximadamente 700 bolívares. Isso quer dizer que, se você passar seu cartão internacional por lá, ou se levar dólares a um banco, estará sujeito a este valor de troca.
O problema é que este é um valor arbitrário fixado pelo governo, e não reflete a situação econômica verdadeira do país. Um venezuelano, por exemplo, não pode comprar dólares livremente, e se for viajar para o exterior estará sujeito à quantidade de dólares que o governo quiser vendê-lo.
Isso fez surgir um câmbio paralelo, no qual os venezuelanos estariam dispostos a pagar um pouco mais para conseguir alguns dólares do turista. Com a inflação descontrolada, a busca por dólares se tornou cada vez maior, e o valor no câmbio negro disparou. Quando saímos do país, o valor já passava dos 3500 bolívares por dólar. Para ver o valor praticado no câmbio negro, consulte o site www.dolartoday.com (geralmente você vai conseguir uma taxa de câmbio uns 30% menor do que o valor mostrado ali).
Trocar dinheiro no câmbio negro é crime, punível com cadeia. Se for fazer esta troca, o ideal é que seja com alguém de confiança. Pergunte no hotel ou nas agências de turismo que eles saberão te indicar alguém. Também é possível trocar o dinheiro na fronteira com o Brasil (somente aí o real é bem aceito) ou nas cidades colombianas de Cúcuta e Maicao.
Nos últimos anos o governo venezuelano tem trabalhado duro em acabar com o câmbio negro, e muitos serviços (como os teleféricos e o ferry para a Isla Margarita) só aceitam pagamento com cartão de crédito. Nestes casos, a solução é pedir para que algum venezuelano compre para você.
Dinheiro
Conseguir dinheiro em espécie na Venezuela é difícil, e isso afeta tanto os venezuelanos quanto os estrangeiros. O problema é que a nota de maior denominação no país atualmente é de 100 bolívares, o que equivale a pouco menos de 10 centavos de real. Uma garrafa de 2 litros de coca-cola custa 3000 bolívares, o que quer dizer que você precisará de pelo menos 30 notas para comprá-la.
O problema se complica mais porque os caixas eletrônicos fornecem apenas 10 mil bolívares diários. Por isso, o equivalente a 100 reais em bolívares, além de encher uma mochila, ainda é bastante difícil de se conseguir. Uma prática comum adotada pelos cambistas e pelas agências de turismo do país é emprestar o cartão de um banco venezuelano para que você possa usá-lo, evitando assim andar com grandes quantidades de dinheiro.
Há uma previsão do governo de lançar no mercado notas novas, de 500 a 20 mil bolívares, até o fim de janeiro de 2017. Isso deve resolver (ou, pelo menos, amenizar) este problema.
Polícia
Todas as entidades da polícia venezuelana tem fama de ser corrupta. Também é bem comum pararem os ônibus nas estradas e revistarem os homens (não vimos mulheres sendo revistadas, mesmo quando havia policiais do sexo feminino) e as bagagens. Fomos revistados duas vezes, todas de forma bem superficial.
Em nenhum dos lugares fomos desrespeitados ou extorquidos pela polícia (pelo contrário, sempre foram bem bacanas), mas não convém arriscar. Se tiver dólares, esconda-os na meia. Se estiver viajando em casal, é melhor esconder com a mulher, já que não estarão sujeitas às revistas.
Lembrando que é permitido portar até o equivalente a 10 mil dólares em moeda estrangeira no país (informação confirmada com a embaixada venezuelana em São Paulo), portanto se algum policial tentar confiscar seu dinheiro dizendo que é ilegal, bata o pé. Se for preciso, ligue para a embaixada ou peça para falar com um superior. Isso deve resolver qualquer problema.
As restrições quanto a câmeras e outros equipamentos eletrônicos são como a de qualquer outro país: só serão confiscados em caso que seja evidente a prática de contrabando. Drones são proibidos.
Se tiver alguma dúvida ou problemas, entre em contato com a embaixada do Brasil em Caracas:
(+58212) 956-7800
Para emergências:
(+58424) 228-7250
Ou entre em contato por e-mail:
A embaixada da Venezuela em São Paulo também é muito prestativa e tirou todas as nossas dúvidas prontamente:
Vi na TV que não há comida no país. Vou passar fome por lá?
Não. Os restaurantes servem praticamente tudo, e os supermercados, apesar da pouca variedade de marcas, não te deixarão na mão.
O grande problema é que os venezuelanos tinham direito a comprar produtos subsidiados pelo governo, e estes produtos sim estão em falta. Comprar sem os subsídios significa pagar um preço parecido com os praticados no Brasil (o que é bem caro considerando os baixos salários do país).
Existem alguns produtos básicos que faltam nas prateleiras dos supermercados, como desodorantes, açúcar, papel higiênico e arroz. Estes produtos podem ser encontrados à venda nas ruas e nas feiras.
Pelo menos os itens de higiene recomendamos levar do Brasil.
Fizemos um vídeo mostrando um supermercado em Mérida:
Água
Algumas cidades possuem água encanada própria para o consumo humano, mas são poucas (geralmente as das montanhas são assim). Convém perguntar no hotel se a água pode ser consumida ou não.
Uma garrafa de 2 litros de água custa na faixa de 1 real.
Rede elétrica
As tomadas no país são no formato dos Estados Unidos, com dois pinos chatos. Em alguns hotéis é possível encontrar o padrão brasileiro também.
A rede elétrica é de 120V, 60Hz.
Carona
Apesar da fama de perigoso, viajar de carona pela Venezuela é fácil. O problema é que a polícia tem o costume de parar todos os carros na estrada e fazer uma revista completa nas mochilas. Parar ônibus já é menos comum. Como as passagens são muito baratas, pegar carona acaba não valendo o incômodo.
O povo
O povo venezuelano é extremamente simpático e hospitaleiro, o que torna a experiência de viajar no país ainda melhor. De fato, se não fosse a ajuda que recebemos de muitos venezuelanos, teria sido impossível viajar por lá. Eles também tem um grande carinho por brasileiros, e não é incomum ver a camisa da seleção brasileira pelas ruas.
Drogas
Esqueça. Evite a todo custo, ou terá problemas.
Comida
A comida na Venezuela é bastante parecida com a brasileira, e os pratos costumam vir bem servidos de carne.
Uma comida típica de lá que você deve experimentar é a arepa – uma espécie de pão sem fermento feito com farinha de milho (a falta do produto fez com que a arepa passasse a ser produzida com outras farinhas também). É vendida pelas ruas, geralmente bem recheada.
Transporte público
Uma das coisas que nos disseram é que o país sofria de escassez de ônibus, e que se quiséssemos viajar teríamos que ir à rodoviária às 5h da manhã para garantir a passagem (não vendem com dias de antecedência). Pelo menos na rota por onde passamos, nunca tivemos este problema, e sempre conseguimos comprar as passagens na hora que chegamos no terminal.
Dentro das cidades os ônibus também são bastante eficientes.
Idioma
Apesar de falarem uma enorme quantidade de gírias, não é difícil se comunicar com um venezuelano. Eles falam devagar (pelo menos se comparado a outros países sulamericanos). O ll tem som de lh, e o y tem som de i.
Algumas expressões comuns no país são:
- Coño: equivalente ao nosso porra!.
- Cónchale: outra interjeição, geralmente usada no mesmo contexto de coño.
- Carajito: diminutivo de carajo (caralho), mas também é usado para denominar crianças. Não é considerado um palavrão.
- Pana: Equivalente a “amigo”, “camarada”.
- Chévere: Indica que alguma coisa ou situação é boa. “Que chévere!”, ou “Este hotel está chévere” são exemplos de como empregar a expressão.
Esporte
Que futebol que nada: apesar de terem bastante respeito pela Vino Tinto (seleção de futebol venezuelana), o esporte número 1 no país é o beisebol. É comum ver as crianças rebatendo as bolas nas praças ou adultos caminhando com as camisas dos times locais.
Segurança
Apesar da má fama, achamos a Venezuela um país seguro. Mesmo em Caracas, a cidade considerada a mais perigosa do mundo, nos sentimos bem tranquilos para caminhar durante o dia.
O grande problema do país é pela noite: como os comércios fecham cedo, as ruas costumam ficar bem desertas depois das 20h. Melhor evitar.
Se quiser ir jantar fora ou curtir alguma balada, vá e volte de táxi.
Aqui fizemos um vídeo mostrando um pouco como é caminhar nas ruas de Mérida:
Hotéis
Quando viajar pela Venezuela, esqueça Booking, AirBnb, Hostelworld ou coisas do tipo. Há bem poucas ofertas nestes lugares, e geralmente são caríssimas (já que se baseiam no câmbio oficial).
Você pode conseguir boas hospedagens pedindo ajuda aos taxistas (lembre-se que os táxis são muito baratos), com indicação de pessoas ou usando o site www.venezuelatuya.com.
Couchsurfing também funciona muito bem no país.
Imigração
Não tivemos nenhum tipo de problema nem para entrar nem para sair do país. Aqui relatamos como foi:
É possível ingressar no país com a identidade (deve ter menos de 10 anos) ou com o passaporte. Outros documentos (como carteira de motorista, etc) não são aceitos.
A carteirinha internacional de vacinação da febre amarela também é exigida. Se não tiver, é possível tirá-la gratuitamente na Anvisa.
Problemas estruturais
A Venezuela possui grandes problemas estruturais, que foram agravados pela forte crise que o país sofre. Faltar água ou luz infelizmente não é incomum em algumas cidades.
Se estiver em algum lugar muito quente, convém perguntar se a hospedagem possui gerador (eles chamam de planta). Dormir sem ventilador ou ar condicionado pode ser bem complicado.
Banheiros de rodoviária ou das paradas da estrada costumam ter problemas de falta d’água.
Higiene
Achamos que a Venezuela possui um bom nível de higiene, pelo menos para os padrões da América do Sul. Os problemas com falta d’água, porém, podem agravar bastante a situação. Se tiver estômago fraco, evite comer nas paradas da estrada ou na rua.
Trânsito
Apesar da gasolina ser praticamente gratuita no país e de os semáforos servirem mais como um conselho do que como uma regra, o trânsito na Venezuela flui surpreendentemente bem.
As faixas de pedestre não são muito respeitadas, e se quiser atravessar a rua o jeito é ir se enfiando na frente dos carros mesmo. Eles vão parar ou desviar, e não vão buzinar nem te xingar. Com o tempo você pega o jeito.
Descontos
A prática de chorar descontos não é comum no país, e você terá pouco sucesso tentando baixar os preços dos ônibus ou dos produtos nos mercados. O lado bom é que o venezuelano também não costuma subir os preços quando percebe que você é estrangeiro.
Nas agências de turismo é possível negociar algum desconto se fizer mais de um passeio ou se topar esperar até que formem um grupo maior.
Por conta própria ou com agência?
Há duas formas de viajar na Venezuela: por conta própria, enfrentando os perrengues do dia a dia, ou contratando o serviço de alguma agência ou guia por lá. No caso da segunda opção, você não terá que se preocupar em buscar hotéis, trocar dinheiro ou coisa do tipo: pode negociar todos os serviços em dólar (ou qualquer outra moeda) e só aproveitar o melhor do país mesmo, enquanto eles se viram para buscar hotéis, táxis, conseguir ônibus, levar você nos passeios, etc. Por incrível que pareça, viajar o país sendo totalmente agenciado não é tão caro assim, e é muito recomendável para quem simplesmente quer ir para lá e relaxar.
As agências de turismo costumam vender os passeios para qualquer canto do país. Como a gasolina é praticamente grátis, não fica caro para uma agência de Mérida te levar até Salto Angel, por exemplo.
Independente se for por conta própria ou agenciado, é sempre bom ter uns contatos por lá no caso de alguma emergência. Aqui deixamos referências de alguns agentes de turismo que nos ajudaram, e que podemos garantir que são de confiança. Vale a pena fazer um orçamento com eles!
- Yagrumo Tours: agência de turismo que nos levou para conhecer os relâmpagos de Catatumbo. Está localizada em Mérida, mas vendem passeios para todo o país. Possuem um hotel bastante econômico também. Whatsapp +58 414 747 1661
- José: Conhecemos José porque ele vendia serviços de barco em Chichiriviche, mas ele acabou nos ajudando durante praticamente toda a nossa viagem pelo país. Ainda salvou nossa vida quando o Maduro decretou que as notas de 100 bolívares não valiam mais, emprestando o seu cartão para que pudéssemos usar. Ainda conseguiu hospedagem super econômica em Caracas, e passagens de avião a preços bem baixos para os outros países do Caribe (que acabamos não usando). Seu whatsapp é: +58 412 966 3955
- Carlos: Especializado na Isla Margarita. Pode te ajudar com reserva de hotéis, transporte e passeios por lá, além de informações sobre como trocar dinheiro na ilha. Está acostumado a trabalhar com brasileiros e fala português fluente. Se Margarita for seu destino, não deixe de contatá-lo: whatsapp: +58 426 189 7747
- Pier e Victoria: Possuem uma pousada econômica em Chichiriviche e uma agência de turismo que vende passeios por todo o país. Pode ser interessante fazer um orçamento com eles. Whatsapp: +58 414 911 7929
O que mais você precisa saber
- As coisas na Venezuela mudam rápido: esteja sempre de olho nas notícias. Enquanto estivemos por lá, as fronteiras com Colômbia e Brasil foram fechadas por alguns dias e a nota de 100 bolívares deixou de valer (voltando a valer alguns dias depois). Fique sempre de olho nas novidades;
- Existe uma lei popularmente conhecida como Lei da Mordaça, na qual qualquer meio de comunicação que criticar o governo pode ter o direito de transmissão cassado. Uma boa fonte de notícias opositoras é o www.dolartoday.com, escrito por venezuelanos que vivem nos EUA (tanto as informações deste site quanto as transmitidas pelos meios de comunicação governamentais devem ser ponderadas, já que se tratam de informativos extremistas);
- Quando estiver na Venezuela, compre um chip de telefone. É muito barato: com o equivalente a 5 reais você tem um pacote de dados e chamadas quase ilimitados por 1 mês (e a internet costuma ser bem rápida por lá). É possível fazer a compra usando o passaporte (algumas agências aceitam a identidade, outras não);
É isso aí pessoal! Curtiram as dicas? Tiveram uma experiência boa ou ruim na Venezuela? Comentem aí! 🙂
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Muito bom o post, parabens. Deu pra ter uma ideia real e não aquela ideia da mídia daqui do Brasil.
Parabens casal, e boa viagem! o/
Obrigado Fagner!
Realmente, o país está em uma situação bem delicada, mas não é nada perto do apocalipse que mostram.
Tomara que saiam logo desta crise!
Nossa, muito legal. Estive por lá agora em Abril/18, foram somente 15 dias. Somos de Manaus e fomos de carro para CHICHIRIVICHE, o cambio estava 50mil por 1, agora ja tem notas de 20mil e 100mil. Esta tudo muito difícil pro povo de lá, mas é um lugar magnifico, uma agua que nao tem igual, fomos em quase todas as ilhas (cayo norte, cayo sul, cayo sombrero, tortuga) e aqueles mais tradicionais também como o da gruta do índio da virgem e a caça a estrela do mar.
Chichiriviche é maravilhoso, nunca vimos praias tão bonitas na vida. Esperamos que as coisas melhorem logo por lá, pois é um país magnífico!
Saiu com carro próprio de MAO e foi para Chichirivche?
Como é a estrada de lá?
É curiosidade minha…!
OLA ESTOU QUERENDO IR EM JANEIRO DE 2019, PARA A ILHA DE MARGARITA. VOCÊ PODERIA ME DIZER QUANTO ESTA O FERRY PARA CARRO PEQUENO E PARA DUAS PESSOAS. ESTOU EM DUVIDADA SE VOU DEVIDO A CRISE AI NO PAIS
Olá Elen,
Pelo que lemos esses dias, parece que o ferry está caríssimo: algo como 100 dólares para carros mais 60 dólares por pessoa.
Recomendo que dê uma olhada neste grupo do face:
https://www.facebook.com/groups/brasilnavenezuela/
O pessoal lá dá dicas atualizadas. As coisas mudam rápido na Venezuela, então é bom ficar sempre de olho nos comentários recentes!
So na Venezuela e possível passar mais de 1 mês e gastar pouco mais de 2000 reais. Achei otimo o relato me deu vontade de conhecer outros lugares alem de chichiriviche, como Colônia tovar que achei super encantador. Vocês sao demais!
Os preços por lá são meio inacreditáveis mesmo. Foi o primeiro país por onde viajamos tranquilos, sem passar perrengue por causa do dinheiro ou abrir mão de comer uma comida que tínhamos vontade.
Colônia é bem legal mesmo. Outro lugar que você pode tentar visitar é a Isla la Tortuga. Nos arrependemos até hoje de não termos feito um sacrifício para ir! Mas tudo bem, fica pra volta.
Abraço!!
Nossa, vocês fizeram uma rota ótima. Fizemos um mochilao pela America do Sul final do ano passado e finalizamos na Venezuela, já que somos de Manaus. Passamos pela fronteira de Maicao e fomos para Margarita. Mas, nos anos anteriores conhecemos Mérida (cidade linda), Los Roques( arquipélago mais lindo que já vi, e se tivermos oportunidade voltaremos futuramente), mas Venezuela tem seu valor com as paisagens mais diversas e lindas. Parabéns pelo post, muito bom.
Muito obrigado Barbara! Que bom que passaram bem por lá. É um país maravilhoso, adoramos e estamos ansiosos para voltar.
Pena que não deu para irmos a Los Roques. Só os voos estavam 300 dólares, mas com certeza ficará para uma futura oportunidade! 🙂
Nossaa eu amei o post !!! Mto legal … Principalmente para ter ideia de como realmente está lá … Tão diferente do que estamos acostumados !!! Parabéns !! Boa viagem para voces
Obrigado Thaiana! Que bom que gostou! 🙂
Nós quase deixamos de ir para lá justamente pelas notícias mesmo. Todos nos falavam para não ir, mas não escutamos relato de ninguém que tivesse realmente ido.
Ainda bem que nos arriscamos e fomos, valeu muito a pena!!
Só uma correcao, nós dizemos “conchalé” ou “conchalé vale”, concha nao significa nada para nós, mas depende do contexto com que se diga pode ser ou nao um palavrao. Gosto muito de saber que voces se divertiram muito no meu pais, e foram a Tucacas “arenita, playita” 🙂
Obrigado pela correção! Já atualizamos o texto 🙂
Nos divertimos muito sim, adoramos seu país. Pena que não deu para conhecer tudo o que queríamos, mas fica para uma próxima oportunidade!
Abraço!!
Olá amigo, gostaria de lhe agradecer por estar partilhando conosco sua linda experiência de viagem, é fato que fiquei bastante motivado em fazer o mesmo junto com meus familiares.
Grato !!!
Que é isso André! Estava bem difícil conseguir informações atualizadas de lá, e o mínimo que poderíamos fazer era compartilhar nossa experiência.
Esperamos que consigam ir e que tenham uma excelente viagem pela Venezuela! 🙂
Buscava informações sobre a Venezuela, para um mochilão, mas a pesquisa sempre era vaga, seu post esta fantástico, obrigada por compartilhar.
Muito obrigado Luciana! Ficamos felizes que nosso post tenha ajudado a aclarar como estão as coisas por lá.
Nós mesmo quase desistimos por falta de informação. Ainda bem que fomos teimosos, porque o país é encantador!
Nossa, esse é blog mais completo que já vi. Venezuela será esteve na minha lista de destinos desejados por conta do Monte Roraima, que sempre quis muito ir. Depois vi que tinha umas praias lindas tb. Mas as últimas notícias dessa país chega desanimar, por causa dessa crise q estão passando e mts venezuelanos estão migrando para o Brasil inclusive né.
Olá Amanda! Obrigado! 🙂
Realmente a situação econômica não está das melhores por lá, mas isso acaba não afetando o turismo. O grande problema é que os salários são muito baixos e alguns produtos subsidiados pelo governo estão em falta, mas você encontra itens no supermercado ou nas feiras por preços parecidos com os do Brasil.
O Monte Roraima é bem tranquilo de se fazer! Pode ir sem medo. Se tiver como, tente incluir o Salto Angel no roteiro também!
Adorei o post!!! algo bem difícil de encontrar na internet é o turismo na Venezuela.
Penso em entrar no país pela fronteira com o Brasil, para conhecer los roques e margueritas. Vcs saben informar qual a melhor forma de ir e voltar desses lugares? Se de ônibus, avião. Não tenho noção nenhuma de segurança e preço :/
Olá Anna! Obrigado! Nós quase não fomos pra lá de tanto que nos falaram para não ir, mas no fim das contas acabamos achando o país mais seguro que o Brasil.
Dá pra entrar pela fronteira com o Brasil sim. Você vai até Boa Vista e pega um táxi até a fronteira (custa uns 50 reais). De lá segue em táxi até Santa Elena e depois pega um ônibus até Puerto Ordaz se não me engano (sai o equivalente a uns 10 reais). Troque parte do dinheiro na fronteira já que a cotação é boa.
De lá tem ferry para a Isla Margarita. Só aceitam pagamento com o cartão. Peça para alguém na fila pagar pra você e dê o dinheiro para a pessoa (sai mais em conta que passar o cartão do Brasil por lá).
O ferry acho que custa o equivalente a uns 20 reais. Na Isla Margarita consegue hotel bom a partir de 10 reais. Por lá pode fazer uma cotação com o Carlos (coloquei o whatsapp dele no post) e ele pode te ajudar com transporte, hospedagem e tudo. Vai sair um pouco mais caro que fazer por conta, mas pelo menos faz tudo com segurança.
Para Los Roques é caro: só o avião custa 300 dólares. Na Isla Margarita mesmo vai encontrar agências de viagens que levam para lá.
Quanto a segurança, é parecido com o Brasil. Somente à noite que as ruas ficam desertas e é melhor sair de casa. O comércio fecha às 18h, e às 20h já não tem quase ninguém. Se for jantar fora, melhor pegar um táxi (que raramente custa mais que 2 reais). Os hotéis da Isla Margarita costumam servir janta justamente para facilitar a vida do hóspede.
Mas é isso, pode ir tranquila e aproveitar o país, que é maravilhoso 🙂
Muito, muito, muito obrigada! Em nenhum lugar há dicas e relatos como os de vocês, me ajudaram muito. Parabéns e sucesso!
Obrigado Anna! Ficamos muito felizes que nossos relatos estejam ajudando! 🙂
Amo os posts de vcs! São sempre muito completos! 🙂
Já já nos encontraremos na estrada! Obaaa!
Bjos
Valeu Camila!! Estamos ansiosos pelo encontro!!
Beijossss!
Fantástico vossa viagem, Parabéns. Obrigado pelas informações e dicas de cada local e situações. Pretendo conhecer Venezuela em breve e com este posts, fico animado. Valeu, Forte Abraço.
Valeu Valdir! A Venezuela é maravilhosa, temos certeza que vai curtir bastante a viagem!!
Abração!!
Cara que post !
estamos em grupo fechando o mochilao para julho, estavamos atras de informações como esta.
Parabens, voce nao tem noção o quanto ajuda, ajudou, e ajudara varias pessoas que estao planejando viagens.
Obrigado
abraço
Valeu Yale!
Realmente é difícil conseguir informações atualizadas de lá. Nós quase que tiramos o país do roteiro justamente por falta de informação (todos nos diziam que não dava pra ir de jeito nenhum).
Ainda bem que fomos, o país nos surpreendeu muito!
Tomara que vocês curtam muito por lá também!
Abraço
por isso q é preciso mtas vezes ver para crer.. viajei com vc pelo post.. Não sou mais tão jovem mais estou com mta vontade de viver um pouco disso tudo q tenho visto por esses grupos
de aventureiros rs. GRATIDÃO infinitas <3
Obrigado Lucia!
Passar na Venezuela foi uma experiência e um aprendizado e tanto. Ficamos muito felizes de poder compartilhar um pouco disso com vocês 🙂
esses relampagos e na cidade de maracaibo estive la e nao vi falar como atraçcao turistica
Fica no lago de Maracaibo, não na cidade. Não sei se vendem o tour de lá.
Nós contratamos desde Mérida. Também depende da época do ano, porque nos tempos de seca não se vê.
Puxa mais que legal, muito informativo, foi uma coisa nova a aprender encontrar esse teu blog!
E uma pequena dúvid,a se aventurar com crianças pequenas por menos de 1 semana, o gasto seria pouquíssimo, ou voce acha que teria muitos gastos, problemas? Digo viajar para ficar em um hotel e passar o dia por exemplo no Parque Nacional Morrocoy.. seria muito complicado levar crianças pequenas para uma aventura do tipo??
Obrigada!!
Olá Rebecca!
Acho que não teriam problemas em viajar com as crianças não! O país é muito barato, então os gastos seriam pequenos de qualquer forma. Só recomendamos levar produtos de higiene e remédios (se é que tomam algum) do Brasil, porque por lá é um pouco chato de conseguir.
Vocês podem se hospedar em Chichiriviche e visitar as ilhas de barco. As viagens são curtinhas e privadas, então dá pra pedir para irem devagar se as crianças enjoarem ou qualquer coisa assim. Vimos várias famílias curtindo com as crianças por lá 🙂
Boa viagem para vocês!!
Ótimo saber que a Venezuela não esta tão inacessível assim, moro em Manaus, ja fui antes da crise é é um País lindo, porem acho que nao dei sorte pois fomos enganados algumas vezes em restaurantes de estrada que nos cobravam valores a mais e porções bem menores…mas isso rola em vários lugares ate no Brasil…E mesmo na época que fui a cidade a noite era assustadoramente deserta..imagina hoje.
Conheci algumas pessoas que iam a Venezuela comprar tenis, camisas etc para revender aqui na cidade,e alguns que foram turistar tb, destes alguns me afirmaram que a guarda nacional estava roubando turistas,as vezes depenavam , claro que sem a farda, mas as armas eram as mesmas, na estrada para Caracas…ou se vc tivesse algum produto em falta era confiscado, um conhecido disse ate que levava cestas básicas somente para isso..em fim acredito que é questão de sorte e azar, pois todos foram de carro, e os muambeiros como iam mais de uma vez ou seja caiam na roleta, uma hora ou outra acontece…
Temos que levar em conta que é um País em crise e pessoas ruins se aproveitam e existem em qualquer lugar, o que me preocupa la e se rolar golpes e ficar preso..mas sua dica de gravar o numero da embaixada e valida,sempre manter anotado e perto…
Valeu pelas dicas…um dia volto e aproveito a experiência de me sentir um americano no Brasil !!
Realmente lemos vários relatos de golpes. Infelizmente acontece em todo lugar, e agora com mais frequência por lá. Acho que essa rota entre o Brasil até a costa é bastante visada. Trazer e levar produtos que não seja para o uso pessoal realmente não é uma boa não.
Quando fomos, tínhamos bastante medo da polícia (infelizmente no Brasil também não dá pra confiar). Eles param bastante mesmo, mas nunca nos causaram problemas. Acho que a situação complica mesmo se eles percebem que está rolando contrabando ou algo do tipo. Aí vão querer extorquir.
Mas é isso, indo bem informado dá pra curtir bastante! Tomara que as coisas melhorem logo por lá!
Abraço!
Salve!
Primeiramente, agradeço pelo relato publicado,vai ser bastante útil… Apesar da situação atual,planejo ir na Venezuela este ano e agora já possuo mais referencias…
Uma pergunta: li muitos relatos de ônibus intermunicipais atacados e saqueados por delinquentes… Como foram as experiencias de vcs viajando de onibus pelo país?Houve problemas? Vi que as passagens de avião são bem baratas por causa do câmbio e são recomendadas por questão de segurança… Vcs fizeram alguma viagem de avião dentro do país?
Abraços! 🙂
Fala Danilo!
Sobre viajar de ônibus, não tivemos nenhum problema pelos lugares onde passamos. Talvez seja bom evitar passar em algumas cidades pela noite (embora chegamos a viajar a noite algumas vezes e foi tranquilo também).
O avião é uma boa opção e realmente é econômico: os trechos saem na faixa de 50 reais (pelo câmbio negro). O único problema é que as companhias só aceitam pagamento com cartão de crédito (justamente para evitar o problema do câmbio). A solução seria ou pedir para algum venezuelano comprar para você, ou comprar por alguma agência de turismo (mesmo eles cobrando uma pequena comissão, ainda vai sair muito barato). Não chegamos a pegar voos, mas conhecemos alguns viajantes que compraram as passagens desta forma e deu tudo certo 🙂
Abraço!!
Ola Parabéns pela claresa e informações objetivas!! Seguinte querendo ir de ums forma mais rapida por uma semana! Meu foco seria focar nos primcipais dos principais lugares pontos turísticos e belo, as praias!! esse tempo acha sulficiente para eu conhecer de uma forma mais resumida ?! E se as prais ilhas sao perto!?! E se poder sitar os melhores lugares resumido tipo que tem que conhecer sabe aqueles que nao da pra nao conhecer !!
Muito obrigado Michelle! 🙂
Para curtir a Venezuela por 1 semana, acho que o ideal é pegar um voo direto para Caracas, dedicar uns 2 dias para conhecer a capital e depois seguir diretamente para Chichiriviche, onde pode curtir as ilhas paradisíacas do Parque Nacional Morrocoy. No caminho pode passar na Colônia Tovar que é muito bonita!
Aí, se curtir o país, pode voltar outra vez para fazer o Monte Roraima e o Salto Angel, que são outros passeios inesquecíveis por lá!!
Obrigado por todas as informações, vou viajar pela Colômbia, mas agora já coloquei Venezuela na programação! 🙂 Saludos chicos!
Temos certeza que não vai se arrepender, foi o país que mais nos surpreendeu positivamente durante nossa viagem até agora! 🙂
Abraços e boa viagem!!
Olá pessoal, gostei muito das dicas que deram aqui sobre o Mochilão pela Venezuela, como comentei em um post de vocês no grupo “Mochileiros” no Facebook, estou planejando uma trip de uns 30 à 40 dias. Com certeza vou incluir esses lugares por onde passaram em meu roteiro, e quero incluir também mais algumas praias. Uma dúvida que tenho, é sobre a questão da internet dentro dos quartos de hotéis e se existe esse serviço por lá, pois, eu sou autônomo, trabalho com social media, então é um trabalho contínuo, todos os dias teria que trabalhar poucas horas antes de sair pra curtir rs. Obrigado pelas dicas. Valeu!
Olá Vinícius!
Bacana, aproveite bastante, o país tem muito a oferecer!
Sobre a internet, a maioria dos hotéis oferece acesso sim, e costuma ser bem rápido. Vale a pena avisar na hora do checkin, aí te colocam em um quarto onde o sinal pega melhor (fazíamos isso para poder ir postando as coisas).
Também vale a pena comprar um chip de internet para o celular. É muito barato (com 5 reais você tem internet ilimitada por 1 mês) e costuma ser rápido. Foi o único país da América do Sul onde conseguimos sinal 4g.
Abraço!!
Já estou em contato com o Jose recomendado por vcs! Próximo dia 15 estou chegando na Venezuela e ficarei até 1º de maio para conhecer o que for possível…
Mais umna vez,agradeço de coração por todos os dados disponibilizados… Qq novidade,vou comunicando a vcs! 😉
Beleza Danilo! Divirta-se bastante por lá, é um país que tem muito a oferecer!
Depois conta como foi 🙂
Abraço!
Vocês estão de parabéns um excelente texto, é difícil encontramos na internet um relato de viagem deste jeito e com tanta riqueza de informações, acabei perdendo o receio de visitar este país maravilhoso com certeza, já vou começar os planos para realizar a presente viagem. Um forte abraço!!! e obrigado.
Saymon
Obrigado Saymon!
Quase não visitamos a Venezuela por falta de informação também, mas vale muito a pena! Pode ir sem medo, e curta muito!!
Abraço!!
Esse ano não terei férias mas gostaria de passar uns 5 dias, qual parte do pais vc sugere? vamos em 3 amigos, procuramos uma vida noturna mais ativa.
Fala Claudio!
A Venezuela deixa um pouco a desejar em vida noturna. A única cidade do país onde vimos animação nos bares e baladas foi Mérida.
Não chegamos a ir até a Isla Margarita, mas acredito que lá role umas festas também, pois vão muitos brasileiros para lá!
Muito bom que maravilha
Muito legal voces comentarem do meu pais. Estou muito feliz em saber que tiveram uma experiencia boa no geral. Eu e meu namorado (brasileiro) estamos saindo viajar pelo mundo sem data de volta em Julho 2017. Mas nos vamos de moto…
E vamos tomar o blog de voces como exemplo. A organizacao e transparencia de voces eh de admirar, otima!! adorariamos fazer igual ou parecido e compartilhar informacao 😉
Ainda penso: como deve ter sido guardar todas essas informacoes durante a viagem? porque eu sempre esqueco!
Bom, um abraco e vamos continuar aqui vendo voces, talvez nos encontremos no caminho! 🙂
Olá Adriana! Obrigado!!
Sim, amamos a Venezuela, e pretendemos dar mais uma passada aí antes de voltarmos ao Brasil 🙂
Boa viagem pra vocês! Tomara que dê pra gente se encontrar sim. Nós estamos seguindo beeem devagar, capaz que nos alcancem! 🙂
Abraços!!!
muito bom!!! Obrigada!
Muito bom e objetivo o texto.
Uma pergunta como vc retirava dinheiro? Imagino que nao dá de levar um cartão do Brasil e retirar dinheiro lá nos caixas eletrônicos do país ( ou caso dê suponho que seja cobrado a taxa oficial do qual é menos vantajosa) ou vc levou todo seu dinheiro que iria consumir lá em dolares/reais/pesos colombianos e trocou lá?
Fala Daniel!
Nós compramos na Colômbia o equivalente a uns 100 dólares em Bolívares (não dava pra levar muito mais que isso por conta do volume; agora com as notas novas já deve estar mais fácil), e lá fomos trocando dólares aos poucos.
O segredo é perguntar nas lojas de árabes (as que vendem joias, roupas e sapatos). Eles sempre querem comprar dólares.
Na fronteira com o Brasil e na Ilha Margarita dá pra trocar reais numa boa, no resto do país é só dólar mesmo.
Abs,
Opa, obrigado pela resposta
Ou seja, levar cartão do Brasil para usar lá nem rola ?
Outra pergunta, você precisou de alguma certificado internacional de vacina para entrar no pais ?
Não rola! Além de cobrarem as taxas absurdas, os caixas liberam pouco dinheiro. Quando estivemos lá, dava pra sacar somente 10 mil bolívares por dia (o equivalente a menos de 3 dólares).
Nos lugares mais turísticos não era incomum encontrar cambistas que emprestassem o cartão deles da Venezuela para que você não precisasse andar com tanto dinheiro.
Sobre a vacina, precisa sim. Não deixam entrar sem ela. Se for de avião, provavelmente não te deixem nem embarcar…
Te pediram somente a vacina da febre amarela ou te pediram outras também ?
Só a da febre amarela precisa. Tem que ter a carteirinha internacional.
No mais, entramos com a identidade mesmo. Não sei se agora que a Venezuela saiu do Mercosul estão exigindo passaporte ou se só a identidade ainda serve. Na dúvida seria bom levar um passaporte!
Muito boa matéria!
Sabemos que a instabilidade na Venezuela, assim como no Brasil é por conta do petróleo. Grandes grupos internacionais não aceitam que nossos países sejam soberanos. Ainda bem que o povo não se curva a mídia local, sempre ligada aos interesses dos mi e bilionários.
Seu texto nos “obrigou” a conhecer o país no inverno de 2018. Sempre nessa época desaparecemos de Santa Catarina.
Valeu!
Opa, vão lá sim que não vão se arrepender! É muito bom poder ver a situação com os próprios olhos, sem se deixar levar pela mídia que distorce tudo.
Abraço!!!
Oi Renan, tudo bem?
Sou amiga da Ana e Emiliano. que encontraram com vcs acho que no mexico nao mto tempo atras. Entao, agora estou preparando minha viajem para ano que vem na america central e do sul. Keep up com o seu blog, e super informativo!! O que gostaria de saber e sobre o comentario que faz qnto a proibicao de drone. Estava pensando em levar um durante a minha viajem. Qual e a sua opniao a respeito? Acha que deveria levar, ou nao valeria a pena. Considerando que vcs ja viajaram por quase o mundo inteiro. 🙂 Obrigada!!!
Ola Roberta! Obrigado!
Sobre a questão do drone, sinceramente não sei como seria em outros países. O único relato que escutamos sobre proibição do equipamento foi na Venezuela, mas foi de um pessoal que chegou de avião. Os únicos lugares onde tivemos as mochilas revistadas foi no Chile, Nicarágua e Costa Rica. Nos outros, se tivéssemos entrado com um drone ninguém ia saber.
Recomendo que você dê uma olhada neste grupo do face:
https://www.facebook.com/groups/panamtravelers/
Faz uns dias teve uma discussão sobre drones lá. O grupo é bastante informativo para viagens na América em geral, vale a pena participar!
Acho que, se tiver como levar, vai conseguir umas fotos e vídeos incríveis. Às vezes sentimos falta de um.
Boa viagem!! 🙂
Boa tarde.
gostaria muito de conhecer a venezuela, mas e a primeira viagem pro exterior que irei fazer, será que poderiam me ajudar dando bons contatos para ir nesta viagem ?
meu contato: 11 948381976
Fala Leonardo!
Dá uma conversada com o José e com o Carlos (coloquei o whatsapp deles no post, no tópico “Por conta própria ou por agência”). São pessoas de confiança e podem te ajudar por lá, inclusive servindo como guia ou dando dicas de hotéis, lugares para conhecer ou fazendo câmbio.
Como é a primeira viagem internacional, é muito bom ir com uma ajuda mesmo. Você vai curtir, a Venezuela é incrível.
Abs,
Show de bola, estou planejando meu Mochilão e quero passar pelo menos 1 mês por lá.
Legal Marcos! Vai curtir, as paisagens são lindas e o povo é muito hospitaleiro!
Maravilhosas dicas, só senti falta de falar sobre praias, roteiro das praias, se são perto uma da outra e se dá pra ficar hospedado perto de praia com um bom preço…
Olá Déborah! Pois é, viajamos pouco pelas praias de lá porque era fim de ano. Queríamos ter ido para Isla Margarita, mas as passagens de barco estavam esgotadas pelos próximos 10 dias. Pelo que vimos, lá dá, sim, para você se hospedar de frente para a praia. Os resorts, pelo que escutamos, custam na faixa de 30 a 50 reais, e muitos deles são all inclusive.
A praia que visitamos, Chichiriviche, é muito bonita, mas tem que pegar barco para ir para as ilhas. Na cidade de Chichiriviche mesmo só tem praia feia, e nas ilhas não tem hospedagem.
Ei Renan, blza? Vi no vídeo de vcs top 10 da América do Sul (aliás eu disse lá q é um ótimo formato d vídeo) q vcs foram em algum momento no salto angel. Vc teria alguma dica d agência para me indicar? Forte abraço.
Olá Sonia,
Pois olha, faz tanto tempo que fomos que nem lembramos o nome da agência (aliás nem sabemos se ainda existe). Mas, da última vez que visitamos a Venezuela, fizemos um passeio com esta agência: https://posadayagrumo.com/
O passeio que fizemos com eles era em Mérida, mas talvez eles façam (ou saibam indicar quem faça) salto angel. O pessoal dessa agência é bem legal e foram bastante honestos conosco 🙂
Abraço!!