Atendemos a alguns pedidos, aqui contamos como foi nossa experiência viajando de carona por quase toda a América do Sul, com as peculiaridades e cada país!
Se você ainda não tem experiência em viajar desta forma, ou se quer ver umas dicas de como fazemos para conseguir caronas, dê uma lida neste post primeiro:
As opiniões sobre viajar de carona pela América do Sul variam muito: enquanto que quase 100% dos mochileiros concordam que países como Argentina e Chile são muito fáceis de se viajar desta forma, lugares como Equador e Colômbia levantam opiniões bem variadas, que vão desde “muito fácil” até “impossível”.
Em nossa viagem, já estamos a ponto de deixar a América do Sul para trás e partir para a América Central. Os países que passamos até agora foram:
O roteiro que fizemos foi o seguinte:
Aqui compartilhamos tanto a nossa experiência com caronas por estes lugares quanto a opinião de outros mochileiros que conhecemos pelo caminho. No total conseguimos carona em 117 veículos diferentes, incluindo caminhões, carros da polícia, caminhonetes, kombis, carros do correio e até um trator!
O seguinte mapa mostra como foi nossa experiência:
E abaixo colocamos um mapa que montamos conforme a opinião de vários mochileiros que conhecemos na estrada:
Agora compartilhamos um pouco sobre a cultura da carona em cada um destes países, baseadas tanto na nossa experiência quanto na de outros viajantes:
Argentina
Viajar de carona pela Argentina já deixou de ser uma economia e se tornou um estilo de vida. Mesmo que os ônibus fossem grátis, acho que seguiríamos pegando carona por lá pelas excelentes experiências que tivemos.
Viajar de carona é bem fácil por praticamente toda a Argentina, especialmente na região da Patagônia. Você pode ter alguma dificuldade nas cidades grandes pelo fato de ser difícil chegar até a estrada – e de estes lugares serem relativamente perigosos. Nestes casos, é melhor pegar um ônibus para alguma cidade pequena próxima, ou buscar algum pedágio ou parada da polícia rodoviária.
Pela Argentina é possível pegar carona com qualquer veículo (incluindo oficiais), e você nunca será cobrado. Em algumas situações é comum que a pessoa que te leve ainda te ofereça um lanche ou te convide para ficar na casa dela.
Raras vezes demoramos mais que meia-hora para conseguir uma carona, mas já teve vezes que esperamos por várias horas. Em alguns lugares da Ruta 40, por exemplo, o movimento é mínimo, e os poucos carros que passam passam lotados. No trecho entre Malargue e Zapata esperamos um dia inteiro e não passou um veículo. Acabamos tendo que voltar para Mendoza e descer por outra estrada.
Outra vantagem de viajar pela Argentina é que o país costuma ser seguro e possuir boas fontes de água potável natural. Se ficar tarde e precisar acampar na beira da estrada, não há problemas. Os postos de gasolina, bombeiros e polícia também costumam deixar você acampar de graça e usar o banheiro.
A polícia não tem problemas com quem viaja desta forma – pelo contrário, ajudam sempre que podem. É comum pedirem seus documentos e fazerem um registro para a sua segurança.
Em lugares extremamente turísticos, como El Chaltén, El Calafate e a imigração Chile/Argentina na Terra do Fogo costumam estar cheias de pessoas pedindo carona, o que torna a atividade um pouco mais difícil. Nestes lugares, é melhor acordar cedo para ir para a estrada.
Mulheres sozinhas podem viajar de carona pela Argentina tranquilamente, já que lá é um dos países menos machistas da América do Sul. Se ficar insegura, basta se juntar com uma das inúmeras outras caroneiras e seguir em dupla.
Vai para a Patagônia? Leia dicas de como economizar com hospedagens por lá:
Chile
A experiência de viajar de carona pelo Chile é muito parecida com a de viajar pela Argentina: praticamente qualquer veículo te leva, nunca vão te cobrar por isso e ainda costumam te oferecer comida e refrigerantes.
O sul do Chile (região da Carretera Austral, Magallanes e Tierra del Fuego) possui pouco movimento. É possível que você fique esperando um longo tempo até o primeiro carro passar, mas este provavelmente vai te levar.
A própria geografia do Chile ajuda na carona: sendo o país estreito e comprido, há uma única estrada que liga o extremo norte ao extremo sul. Esta estrada é boa em praticamente toda a sua estensão e possui um bom movimento. Espere nos cruzamentos, na saída das cidades ou nos postos de pedágio que provavelmente conseguirá carona em menos de 20 minutos.
A desvantagem de pegar carona no Chile é o fato das estradas serem rápidas: geralmente o limite de velocidade é de 120km/h, e os cruzamentos se dão por viadutos. Se te deixarem em um lugar onde os carros passam à toda velocidade, é bem provável que espere um bom tempo até que alguém te leve. Nestes casos, pode compensar pegar um ôbibus até o próximo pedágio (que não são poucos pelo país).
Os ônibus costumam parar para quem está pedindo carona e oferecer a passagem mais barata.
Acampar à beira da estrada no Chile não nos pareceu muito seguro, exceto na região da Patagônia e em algumas estradas mais remotas.
Mulheres podem viajar sozinhas de carona por grande parte do país. Na região norte (entre La Serena e Calama) o machismo nos pareceu maior, principalmente entre os caminhoneiros. Nesta parte recomendamos maior cautela. Se não se sentirem seguras, não subam no veículo. Se possível, juntem-se com algum amigo ou amiga para não seguir sozinha.
Bolívia
Para não dizer que não conseguimos nada na Bolívia, conseguimos uma carona de curta distância com um chileno que viajava por lá.
Viajar de carona não é cultural no país. Além disso, há diversas vans e táxis clandestinos que cobram pelo translado. Os caminhões também tem o costume de levar e cobrar uma pequena taxa.
Se quiser viajar de graça, mantenha o polegar levantado, e confirme se não vão te cobrar antes de subir. Se estiver disposto a pagar (geralmente cobram menos da metade do valor do ônibus) abane a mão num gesto pedindo para eles pararem, ou vá nos postos de gasolina e tente negociar.
As estradas na Bolívia costumam ser ruins e cheias de curva. Em muitos casos, uma viagem de 200km leva até 10 horas, o que faz da carona uma opção não muito interessante. Nestes lugares costuma ser vantagem pegar um ônibus noturno e economizar com a hospedagem.
Acampar à beira da estrada na Bolívia costuma ser seguro somente nas cidades pequenas. Você pode até pedir para algum camponês deixar você acampar em seu terreno – provavelmente vão aceitar com muito orgulho. As fontes de água naturais, porém, costumam ser contaminadas. Por lá é melhor comprar água mineral.
Peru
O Peru é um país controverso: as poucas caronas que conseguimos foram extremamente fáceis de se conseguir – na maioria das vezes o primeiro carro já parou. Em outras situações, porém, esperamos quase um dia inteiro e nada.
Pelo que percebemos (e pudemos confirmar com outros viajantes) é que as caronas pela Panamericana são muito fáceis, especialmente no trecho entre Arequipa e Lima (na região de Nazca, conseguir carona era tão fácil que nos perguntávamos porque alguém paga passagem por lá).
Nas outras estradas, conseguir carona é bem mais complicado, e provavelmente vão querer te cobrar. Se estiver disposto a pagar, basta conversar com as pessoas nos postos de gasolina. Oferecendo metade do valor de uma passagem de ônibus já é bem provável que te levem. As vans de excursão, se tiverem lugares, também costumam levar em troca de uma pequena colaboração.
No Peru também é possível acampar nas cidades pequenas. Recomendamos conversar com a polícia do lugar e perguntar onde é seguro acampar: é bem possível que te permitam armar a barraca próximo à delegacia ou em algum lugar onde haja vigilância.
As fontes de água no Peru não costumam ser boas para o consumo. Melhor comprar água mineral.
Viajar de carona pelo Equador é pouco comum, mas ainda assim é surpreendentemente fácil. Mesmo em lugares pouco prováveis, como a saída de cidades grandes, conseguimos carona sem grandes problemas. Muitas vezes as pessoas nos ofereceram carona mesmo quando não estávamos pedindo. Pela costa, onde achávamos que seria mais fácil, tivemos maior dificuldade.
De um modo geral, achamos o Equador o paraíso para mochilar. Além da carona fácil, muitos dos parques nacionais são gratuitos e permitem acampar. A polícia também não costuma causar problemas com quem está pedindo carona.
Outra vantagem de viajar por carona pelo Equador é que os ônibus de viagem param em qualquer lugar da estrada. Assim, caso esteja no meio do nada e comece a escurecer, basta acenar para qualquer ônibus. O valor cobrado da passagem vai ser proporcional à distância percorrida.
Colômbia
Outro país controverso: ainda que seja razoavelmente comum a prática de carona e de muitas pessoas conseguirem viajar desta forma, nós não tivemos sorte. Somente para sair de Villa de Leyva que os carros pararam para nós, mas nenhum deles ia para o mesmo destino que queríamos ir.
Na costa, um carro parou e queria cobrar para nos levar (já deixaram isso claro antes de subirmos). Dissemos que não tínhamos dinheiro e ele partiu.
A recomendação que nos deram é ir aos postos de gasolina e pedir carona para quem estiver abastecendo. Dizem que isso é quase certeiro. Não chegamos a fazer o teste, mas fica a dica.
Os ônibus na Colômbia são caros (preços parecidos com os do Brasil, e em alguns casos até mais elevados), mas é possível pedir desconto. Mesmo comprando na rodoviária, onde o preço é tabelado, é possível baixar o valor em uns 10% dando uma chorada.
A Colômbia possui uma boa oferta de campings, principalmente na costa. Em algumas praias é possível acampar gratuitamente sem problemas. A cultura mochileira é forte no país, ainda que a carona não seja tão fácil.
Venezuela
O litro da gasolina na Venezuela custa menos de 1 centavo o litro – o que faz com que o transporte público seja absurdamente barato. Por issa a carona no país não é tão comum, mas ainda assim é possível.
O venezuelano é muito hospitaleiro, e também bastante curioso de conhecer a história dos estrangeiros que estão no país (a crise afastou o turismo de uma forma monstruosa). Geralmente as caronas surgem antes mesmo de você chegar à estrada – em uma conversa no restaurante ou com outros hóspedes do hotel é possível que apareçam ofertas para te levar.
Em todo o caso, viajar de carona por lá, salvo em curtas distâncias, não é muito recomendável. O problema é que a polícia na estrada costuma parar praticamente todos os carros e revistar toda a bagagem. Viajando de ônibus este incômodo é um pouco menor (os ônibus também são parados, mas com bem menos frequência. Além disso, a passagem para uma viagem de 10 horas dificilmente custa mais que 8 reais.
Se você gosta de pegar carona para conhecer as pessoas, não se preocupe: provavelmente no ônibus mesmo alguém vai puxar assunto com você.
Na Venezuela abundam os parques nacionais, e na maioria deles é possível acampar gratuitamente.
Uruguai
Quando passamos pelo Uruguai, estávamos no comecinho da nossa viagem. Ainda éramos muito inexperientes na arte de mochilar, e por isso passamos o país sem tentar uma carona sequer. De fato, os preços do Uruguai nos assustaram tanto que acabamos saindo correndo de lá.
Depois, segundo o relato de outros mochileiros que conhecemos, descobrimos que a carona funciona tão bem quanto na Argentina. Para ajudar, os principais pontos de interesse do país são as praias, assim que a rota turística se concentra principalmente em torno da estrada que contorna toda a costa do país.
Campings também são abundantes. Inclusive em destinos considerados de luxo, como Punta del Este, é possível conseguir um camping por um valor razoável.
Até hoje o Uruguai foi o país onde mais gastamos dinheiro (na média diária). Temos vontade de voltar lá com outros olhos e mochilar sem gastar quase nada!
Paraguai
Dos países da América do Sul que falam espanhol, o Paraguai foi o único que não visitamos. Isso foi em partes porque ficava fora de mão, em partes porque havíamos ido para lá uns poucos meses antes. De qualquer forma, acho que se fizéssemos a viagem de novo, teríamos dado um jeito de pisar nas terras guaranis.
Assim como nós, pouquíssimas pessoas que conhecemos incluíram o Paraguai no roteiro. Os poucos que conhecemos nos disseram que pegar carona por lá depende muito da sorte: em alguns dias é fácil, em outros é praticamente impossível. Nas zonas rurais é mais provável que te levem, mas você deve estar disposto a esperar várias horas até o primeiro carro passar. Nas estradas principais, pedir nos postos de gasolina que alguém te leve é bem mais eficiente do que ficar com o polegar levantado.
Ninguém relatou que tenha sido cobrado enquanto estava por lá.
Brasil
Lamentavelmente, praticamente todas as pessoas que conhecemos que viajaram de carona pelo Brasil reclamaram do mesmo problema: a falta de segurança. Inclusive, o único relato que ouvimos de que alguém foi roubado enquanto pedia carona foi no Brasil.
Em contrapartida, quase todos concordam em um ponto: nosso país é maravilhoso, e o brasileiro é muito hospitaleiro. Mesmo quem foi roubado diz sentir um grande carinho pelo Brasil, e que espera visitá-lo novamente logo.
Talvez um fator que dificulte um pouco a carona no Brasil seja a barreira do idioma: a maioria dos caroneiros que conhecemos eram argentinos ou chilenos, e provavelmente tiveram dificuldades de se comunicar. Outra dificuldade que relataram foi o fato de o Brasil ter muitas cidades grandes, e a saída destas cidades para a estrada serem regiões bastante perigosas ou de difícil acesso.
Segundo os relatos, os estados mais fáceis de conseguir carona usando o polegar são: Santa Catarina, Rio, Minas Gerais e Bahia (talvez simplesmente pelo fato de serem os mais visitados). Nos outros, a recomendação é procurar um posto de gasolina e conversar com os caminhoneiros (e mesmo assim dizem que não é tão fácil).
A vantagem é que aplicações de carona (como o BlaBlaCar) costumam funcionar razoavelmente bem, assim como grupos de mochileiros do Facebook.
Nós infelizmente não tivemos nenhuma experiência de carona pelo nosso país, mas tentaremos experimentar quando estivermos voltando para a casa!
Cruzando fronteiras de carona
Uma lenda que há nas caronas é que é impossível seguir desta forma de um país a outro. Isso porque os trâmites de fronteira podem ser complicados, e ninguém quer se responsabilizar por pessoas que não conhece.
No fim das contas, isso tudo nos pareceu uma grande bobagem: atravessamos várias vezes as fronteiras entre Chile e Argentina de carona numa boa. O segredo é dizer que vai até a fronteira. No meio do caminho, você vai fazendo amizade e a pessoa acaba te oferecendo carona até o seu destino final. Em alguns casos você terá que descer com todas as tuas coisas e esperar do outro lado (principalmente em países que são chatos com as bagagens, como o Chile). Em outros, basta descer com a pessoa para fazerem a imigração juntos.
É isso pessoal! Concordam com as informações? Comentem aí suas experiências!
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Aaaaaaaaaaai, que lindoooo!!! Em abril começo minha viagem de Porto Alegre ao Alasca e pretendo fazer o máximo possível de carona, mas ainda tenho medinho! Brigada pelas dicas!
Beijão, nos vemos por esse mundão!
Rafa Ely
http://www.melevaembora.com.br
Que legal Rafaela! Tomara que a gente se encontre pelo caminho! 🙂
Acho que Uruguai e Argentina são ótimos países para aprender a pegar carona. São muito seguros e o pessoal te leva sem problemas.
Na estrada você sempre vai se encontrar com outros viajantes. Pode se juntar com eles para viajar com mais segurança!
Boa viagem pra você!! Sucesso!
Bjoo
Quero ir para a Colômbia de carona saindo de Recife. De lá vejo o que faço, se subo ou se desço. Vou sozinha e estou ansiosa, feliz e com medo ao mesmo tempo, mas quero muito viver essa experiência.
Olá Ray!
Vai ser uma experiência muito enriquecedora, temos certeza! 🙂
Descer é um pouco mais fácil porque não tem estradas para o Panamá. Precisaria pegar um voo ou um barco (ambos na faixa de 100 dólares). Mas pelo caminho você vai dando um jeito.
Boa viagem!!
Que legal. Eu sou de João Pessoa e estou saindo no sábado (4/03/2017) para Itacaré -BA fazer um voluntariado. De lá pretendo descer e descer. =)
Quem sabe a gente num se cruze. Beijos e vamos que vamossss!
Que legal Kiune!
No que precisar de informação, estamos aqui pra ajudar 🙂
Boa viagem!!!
Amiga nao sei como pode ir de Recife ate Colombia de CARONA e perigozo demais e nao tem estrada direta. Enfim boa sorte de todas as maneiras.
Ray, tudo bem? Sou de Recife e pretendo rodas de carona pela América do Sul. Algo já planejado ou gostaria de tentar algo juntos? Abraços!
https://www.facebook.com/leo.melo.9026
Mto bom o post , tem mta dica boa para mochileiros . Vou ler mais posts de vcs para pegar uma dicas para minha viagem , abrs e boa viagem .
Valeu Marcio!!
No que tiver dúvidas, só perguntar! 🙂
Abraço!!
Muito legal o relato e o blog. No Brasil, viajei de carona pelo Paraná e por Santa Catarina, e não tive problemas. Em ambos os estados, não fiquei muito tempo esperando, o tempo máximo que levei foi de 2 horas, no norte de Santa Catarina, na região de Jaraguá do Sul, e o mínimo foi de 10 minutos, na BR-373, em Guarapuava, no Paraná.
Que bacana, Cássio! Logo mais vamos explorar nosso país de ponta a ponta, aí vamos ter experiências para contar do Brasil também 🙂
Que legal as dicas que vocês deram, perdi meu emprego e minha esposa me deixou, guardei um dinheiro e agora quero aproveitar para realizar esse sonho de fazer um mochilão, gostaria de saber se o idioma e importante por esses países ou da de viajar assim mesmo sem saber falar outras línguas e quanto mais ou menos se gasta para poder viajar, muito obrigado gostei muito.
Fala Phillip! Sinto muito pelo que aconteceu, mas bola pra frente. É nessas horas que surgem as oportunidades para tirar os sonhos da gaveta! 🙂
Pois olha, nós saímos sem falar muito espanhol, mas você acaba aprendendo rápido pelo caminho. Em uns 2 meses já estávamos quase fluentes. Nós gastamos uma média aí de uns 40 reais por dia por pessoa para viajar, pegando carona e acampando às vezes. Provavelmente no primeiro mês você vai gastar um pouquinho mais, até ir pegando o jeito. Se for trabalhando pelo caminho ainda consegue reduzir mais ainda os gastos. Conhecemos gente que viaja há anos e não gasta quase nada, pois vai trabalhando nos hostels em troca de comida e hospedagem, ou nas agências de turismo tentando vender passeios para brasileiros. San Pedro de Atacama, no Chile, é um bom lugar para trabalhar desta forma.
No nosso site colocamos algumas opções de roteiro e dicas de como gastar menos e lugares para acampar. No que precisar, só perguntar!
Abraço!
Eu viajei o Brasil inteiro de carona e sozinha. É extremamente fácil! Mais fácil que a Argentina
Que legal! Muito bom saber, esperamos fazer isso quando voltarmos para o Brasil! 🙂