Muitas vezes ignorada pelos viajantes, Manágua é uma cidade muito interessante, que merece ao menos 1 dia das suas férias. Fácil de ser percorrida a pé e diferente de qualquer outra capital que você já conheceu, Manágua certamente te surpreenderá!
Câmbio oficial (maio/2017)
1 real = 9,40 córdobas
1 dólar = 29,80 córdobas
Se fôssemos seguir a recomendação dos guias de viagem, teríamos deixado Manágua de fora do nosso roteiro. Segundo eles, esta capital é apenas uma cidade moderna, sem nenhum atrativo, e perigosa.
Seu modernismo talvez seja justamente o que a torna especial: tendo sido quase que completamente destruída por um terremoto em 1972 e pela guerra civil nos anos 80, Manágua realmente não apresenta quase nada de edifícios históricos ou coloniais. Por outro lado, esta destruição permitiu a criação de uma nova cidade ampla e organizada. Você caminha pelo seu centro e se sente como se estivesse andando pelo bairro residencial de uma cidade do interior. A parte cívica conta com praças amplas e bem arborizadas. Quanto à segurança, não temos do que reclamar: foi uma das capitais onde nos sentimos mais à vontade para andar com as câmeras em mãos.
Os pontos de interesse de Manágua podem ser visitados a pé durante uma tarde. Não é necessário programar mais de 1 dia para conhecê-la.
Esta cidade conta com pouco mais de 1 milhão de habitantes.
Chegando e saindo
Uma das dificuldades que os viajantes sentem em Manágua é o fato de não possuir um terminal de ônibus central. Há diversos mini-terminais espalhados pela cidade.
Para ir aos principais destinos turísticos (ao sul e ao norte), o ideal é pegar os ônibus que saem de frente da UCA (Universidad Centroamericana). De lá partem ônibus para Granada (29 córdobas, 1h) e vans para León (54 córdobas, 1h30min).
O aeroporto está a 12km do centro da cidade, e é a principal porta de entrada e saída para quem chega de avião ao país.
Onde se hospedar
Por ser uma cidade ampla e sem um centro bem definido, é difícil determinar uma boa localização para se hospedar. Os pontos de interesse estão perto do Porto Salvador Allende, e os principais hotéis e hostels estão no bairro Bolonia – uma região bastante segura da cidade.
Nós nos hospedamos lá, mas pelo AirBnb, por 12 dólares em um quarto de casal privado, com banheiro, televisão e ventilador. Recomendado. Se quiser ficar onde ficamos, o quarto é este: https://www.airbnb.com.br/rooms/17716134.
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Comer e beber
Os menus mais econômicos podem ser encontrados em barraquinhas nas principais praças da cidade. Um prato com arroz, feijão, carne e salada sai a partir de 75 córdobas. Uma opção mais econômica é comprar uma porção de frango e batatas fritas ou arroz e feijão das senhoras que vendem na rua (entre 40 e 50 córdobas).
Também há diversos shoppings com praça de refeição e restaurantes mais chiques pela cidade.
Um litrão de cerveja em um bar simples fica na faixa de 50 córdobas.
O que fazer em Manágua
Uma caminhada de umas 2h pela região do Porto Salvador Allende já deve ser suficiente para poder se encantar e colocar Manágua no seu currículo de viagens.
Aqui estão alguns dos principais atrativos da região:
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Antiga catedral de Manágua
Esta bonita catedral foi desenhada na Bélgica em 1920, e sua conclusão foi dada justo a tempo para que ela enfrentasse – e sobrevivesse – ao terremoto de 1931. Porém, em 1972, sua sorte não foi a mesma: este novo terremoto, que destruiu praticamente toda a cidade, condenou a catedral para sempre.
Atualmente, por conta do risco de desabamento, não se pode ingressar ao seu interior, mas é possível admirá-la através das barras de ferro das portas e das janelas. Apesar das enormes rachaduras, seu desenho e suas inúmeras estátuas se mantiveram em bom estado.
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Palácio da Cultura
Construído para ser o Palácio Nacional, este edifício foi quase que completamente destruído no terremoto de 1931. Nos anos seguintes, foi reconstruído seguindo o estilo neo-clássico, e manteve suas funções governamentais durante a ditadura da família Somoza.
Sua forte estrutura sobreviveu ao terremoto de 1972 e foi palco da revolução armada da guerrilha sandinista em 1978.
Na primeira metade dos anos 90, a então presidenta do país, Violeta Barrios, decidiu convertê-lo em uma peça chave da cultura nicaraguense. Assim, o Palácio Nacional se converteu no Palacio de La Cultura de Nicaragua.
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Plaza de la Revolución
Praça construída em homenagem aos heróis nacionais que lutaram durante a Revolução Sandinista. Ali há um mausoléu com homenagens a líderes e soldados que morreram defendendo os ideais sandinistas.
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Praça da Fé João Pablo II
Uma praça construída em homenagem ao Papa João Paulo II. Não tem muita coisa além de um obelisco e um museu do outro lado da rua. Quando visitamos a cidade era feriado e o museu estava fechado.
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Malecón
Um calçadão à beira do lago, onde há uma estátua em homenagem ao herói venezuelano Simón Bolivar.
Nesta praça costuma haver carrinhos vendendo comidas típicas. Seria um bom lugar para passar a tarde, se não fosse o sol intenso…
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Casas-museus de Darío e Sandino
Seguindo pelo malecón, encontram-se as réplicas das casas dos personagens mais importantes do país: o revolucionário Sandino e o poeta Rubén Darío. É possível visitá-las e ver objetos e roupas (originais e réplicas) que teriam sido utilizados por estes personagens históricos.
Infelizmente, por conta do feriado, estas casas estavam fechadas quando estivemos pela cidade.
É isso pessoal! Espero que tenham curtido o recorrido por Manágua.
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Eu já babava nos posts dos países da América do Sul e agora babo mais ainda nesses da América Central!
Quase me arrependendo de ter alterado o roteiro…rs
Beijos!
Quando voltar pra casa, voltem por aqui! 🙂
A América Central é linda. Pena que alguns países sejam caríssimos.
A Nicarágua está dando pra conhecer. Costa Rica e Panamá, sem chances. Vamos ver como serão os próximos!! 😀
Bjoss!