Remoto, rústico e belíssimo – assim podemos descrever o pequeno povoado de Cabo de la Vela, localizado em pleno mar do caribe colombiano. Chegar aqui é difícil, mas vale a pena!
Câmbio oficial (janeiro/2017)
1 real = 915 pesos colombianos
1 dólar = 3,20 reais
La Guajira é a segunda província mais pobre da Colômbia, e por muito tempo foi zona de conflito entre exército e diversos grupos guerrilheiros, como as FARC. Hoje, com o avanço das negociações de paz, o turismo começa a avançar, mas ainda é bastante exclusivo aos mais aventureiros.
Grande parte da população desta região é formada por indígenas da tripo Wayúu, famosos por seu espírito guerreiro e por terem ajudado Simón Bolívar na luta pela independência.
Hoje, o acesso ao Cabo de la Vela, um pequeno povoado Wayúu no norte da província (que é formada por uma península que avança no mar do caribe, constituindo o ponto mais ao norte da América do Sul) ainda é complicado, e as instalações por lá são bem simples. Se busca luxo, este definitivamente não é seu lugar. Porém, se busca um pouco de aventura por belas paisagens e conhecer uma cultura autêntica, definitivamente deve pensar em incluir Cabo de la Vela em seu roteiro!
Como chegar a Cabo de La Vela
Para chegar até lá, é preciso ir até a pequena cidade de Uribia, e de lá pegar um 4×4 que te leve até Cabo de la Vela. A passagem custa 20 mil por pessoa e sai quando enche (e costuma encher bastante!). O recorrido dura pouco menos de 2 horas, por estradas de terra.
Para chegar a Urubia, deve-se partir em um táxi coletivo de Riohacha (1h20min, 15 mil pesos) ou de Maicao (40 min, 10 mil pesos). O trajeto até aqui é asfaltado.
Não há um terminal em Cabo de la Vela. Para voltar, em geral o pessoal da sua hospedagem se encarregará de conseguir um transporte para você.
Hospedagem
Há várias hospedagens em Cabo de la Vela, todas elas muito simples. Não sabemos dizer se alguma tem água corrente.
Nós ficamos em uma das muitas opções de frente ao mar. Alugamos uma rede por 10 mil por pessoa. Se quiséssemos ficar em um quarto, o valor cobrado era de 17 mil por pessoa.
Se quiser acampar, é possível acampar gratuitamente na praia mais ao norte da cidade (onde está o pessoal praticando kitesurfing) , ou pagar na faixa de 5 mil por pessoa para ficar sob um teto.
O banheiro era o próprio mar. Para tomar banho, é possível comprar um balde d’água (2500) e se banhar de canequinha (um balde dá para duas pessoas).
Comida
A cidade é basicamente composta por hospedagens e restaurantes. A comida é geralmente é baseada em frutos do mar. Um prato com arroz, salada e peixe sai a partir de 13 mil. Uma lagosta pequena ou camarões, a partir de 25 mil (pode variar conforme a temporada). O café-da-manhã sai na faixa de 5 mil.
Mercados
Há uns poucos mercados em Cabo de la Vela, que vendem água, cerveja, refrigerantes, pão, enlatados e outros itens básicos. Apesar de ser um lugar remoto, os preços não são muito diferentes dos praticados em Riohacha ou Maicao. De qualquer forma, pela pouca diversidade, convém levar tudo o que você for consumir.
O que fazer em Cabo de la Vela?
A cidade de Cabo de la Vela vive basicamente ao redor de sua única avenida, de terra. Quase todas as casas são de madeira, e o chão é a própria areia.
Os pontos de interesse são três: O Faro (farol), o Ojo de Água e o Pilón de Azúcar. Uma excursão pelos três sai na faixa de 20 mil pesos por pessoa. Se quiser visitá-los a pé, o recorrido todo dura cerca de 6 horas.
Se a grana estiver sobrando, pode contratar uma excursão até Punta Gallinas, uma remota praia que se alcança depois mais de 2 horas de carro. A excursão para lá sai na faixa de 150 mil (inclui somente o translado), e dura um dia inteiro.
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El Faro
Um pequeno farol localizado no topo de um cerro no extremo norte de Cabo de la Vela, oferece belas vistas da península. Está a cerca de 1h30min de caminhada a partir da cidade, e é um ótimo lugar para ver o sol se pôr no caribe.
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Ojo de Água
Vizinha do “faro”, é uma pequena praia com ondas fortes onde se pode passar a tarde. Não há infraestrutura no local, mas é possível comprar água, cerveja e algumas comidas simples com os vendedores ambulantes.
Há também um mirador natural e uma gruta que se alcança seguindo até o fim da praia e caminhando sobre as pedras (pode ser perigoso pela força d’água; recomenda-se ir somente se as ondas não estiverem muito fortes e de preferência com um guia).
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Pilón de Azúcar
Um cerro de cor amarela, que se pode chegar caminhando para o norte e pegando uma estrada à direita (se seguir para a esquerda chegará no farol). Está a cerca de 2h de caminhada do centro, e oferece belas vistas do mar e da península. Há também uma pequena praia por lá, mas quando fomos o mar estava muito agitado e era impossível se banhar.
É isso pessoal! Curtiram a dica?
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Ola, que ótimas dicas.
Obrigada por compartilhar!
Estou na Colômbia e vou para Guajira e queria saber se vcs levaram as mochilas ou deixaram em algum hostel em Rioahca?
Obrigada
Olá Nathalia!
Nós levamos tudo sim, eles colocam em cima do carro. Agora, se você encontrar algum hostel em Riohacha que permita deixar, poderia ser uma boa pra não ficar andando por lá com muita coisa. Mas, se não, pode levar tudo sem problemas 🙂
Olá! Esse passeio da pra fazer ida e volta? Um dia só? Ou é necessário dormir lá?
Dá pra fazer ida e volta sim. Neste caso seria bom lá contratar algum veículo para te levar aos principais pontos turísticos. Também é bom já combinar um transporte de volta assim que chegar lá.