Tentar cruzar o deserto de Gobi de carona foi a experiência mais fantástica que vivemos na Mongólia. Aqui contamos como foi!
Câmbio oficial (jul/2019)
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Nós queríamos conhecer o famoso Deserto de Gobi, mas não queríamos contratar um tour. Em partes pela economia, em partes pela esperança de viver alguma experiência mais autêntica, decidimos ir de carona. Passamos alguns perrengues e não conseguimos cruzar o deserto inteiro, mas sem dúvidas valeu todo o esforço. Tivemos a oportunidade de conhecer uma família de nômades, e passamos 3 dias incríveis com eles. Comemos comidas excelentes, conhecemos seu estilo de vida único, aprendemos a tirar leite de camela e de égua, ajudamos a pastorear seus animais e até participamos de uma festa. Tudo isso de graça!
E se eu quiser fazer um tour?
Se você não tem tempo, não curte passar perrengues ou está viajando durante o inverno, recomendamos que faça o passeio com alguma agência para não ter dores de cabeça. Pegar carona no deserto é algo complicado, às vezes pode ser difícil conseguir água e comida, e a temperatura numa noite de inverno pode cair para baixo dos -30°C.
Há tours que saem de Ulan Bator e incluem também a Mongólia Central, e outros que saem de Dalanzadgad e focam exclusivamente no deserto. Em Dalanzadgad os tours que vimos eram de 2 ou 3 dias, e custavam na faixa de 200 mil por dia (valor do carro, pode ser dividido em até 5 pessoas).
Fique atento, pois esses tours em geral só incluem o transporte. Hospedagem, comida e entradas para os parques costumam ser cobrados à parte.
Nossa experiência
A nossa ideia inicial era sair de Ulan Bator, descer até Dalanzadgad, cruzar o deserto todo de leste a oeste e depois de sul a norte, pegando depois a estrada principal que nos levaria até o extremo oeste do país:
Mas não conseguimos. À medida que íamos avançando, conseguir carona ficava cada vez mais complicado. As estradas iam sumindo, o movimento ia se reduzindo a quase nada e as cidades eram cada vez mais escassas. Comprar comida e água era cada vez mais desafiante. E tomar banho então? Missão quase impossível.
Nós chegamos até perto da cidade de Gurvantes, uma cidade de intensa atividade mineradora. De Ulan Bator para lá o movimento de caminhões é relativamente bom, o que facilitou bastante as coisas. Daí para a frente seria tudo mais complicado (nem mesmo os tours iam tão longe), e mesmo o pessoal que vivia lá nos recomendou a voltar. Decidimos seguir o conselho.
De carona até Dalanzadgad
Dalanzadgad é uma cidade importante no sul do país, e grande (pelo menos para os padrões da Mongólia). Muitos turistas vêm para cá contratar os tours para o deserto.
Há ônibus de Ulan Bator para Dalanzadgad por 28 mil, e a viagem dura cerca de 9 horas. Mas nós decidimos tentar a sorte de carona (até agora havia funcionado muito bem).
Nós pegamos um ônibus até a saída da cidade, e começamos a pedir carona neste ponto:
Para chegar até aqui, pegamos o ônibus que leva para a Agência de Imigração da Mongólia (leia os detalhes aqui).
Mas, apesar de ser o começo da estrada, ainda havia muito trânsito local. Isso dificulta a vida, pois muitos carros paravam pensando que estávamos pedindo um táxi (na Mongólia há muitos táxis clandestinos). Na dúvida, mostre o seguinte texto para o motorista:
Таны машинд дайгдан явж болох уу? Бид аялалын зорилгоо ингэж төлөвлөсөн юм. Гэхдээ бид мөнгө төлөхгүй, та биднийг төхүүлж өгнө үү. Баярлалаа Бид Бразилаас ирсэн
Este texto foi escrito por uma amiga nossa, e explica que estamos tentando uma carona, e não um táxi.
Demorou cerca de 20 minutos e uns 5 carros pararam, até que conseguimos um que realmente havia parado para nos dar carona. Ele seguiria até Mandalgovi, uma cidade mais ou menos na metade do caminho. A viagem foi tranquila, em estrada asfaltada.
Em Mandalgovi almoçamos e tentamos outra carona. O movimento aqui é bem menor, mas o primeiro carro que passou topou nos levar. Eram dois senhores: o passageiro estava bem embriagado. O motorista, nem tanto.
Aqui parte da viagem foi por estrada de terra, mas mesmo assim avançamos rápido. Descemos em uma cidade chamada Tsogt-Ovoo, pois eles seguiriam outro caminho.
Demoramos quase 1 hora para conseguir nossa última carona, até que enfim chegamos a Dalanzadgad, por volta das 19h.
Dalanzadgad
No centro da cidade há uns poucos hotéis simples, todos nesta região:
As diárias não são baratas: o quarto de casal mais econômico que encontramos custava 50 mil.
Por sorte, andando por ali encontramos uma equatoriana que disse que estava hospedada em um yurt em um bairro um pouco afastado. Nestes yurts, a cama custava 15 mil por pessoa. Tinha banheiro com ducha e internet (isso quando havia luz, pois neste dia Dalanzadgad ficou sem luz das 8h às 21h). Seguimos para lá.
Não há uma recepção, e a dona só aparece quando chega algum cliente. Portanto, se quiser se hospedar neste lugar, é bom combinar antes. O whatsapp da dona é: +976 9905 5366. Ele está indicado como Chimgee’s Guesthouse no Google Maps.
Dalanzadgad – Bayandalai
Aqui começa o desafio. Não existe transporte público depois de Dalanzadgad, e a única opção é seguir de carona ou contratar um tour.
Nós saímos cedo e fomos até o começo da estrada. Bem poucos carros passavam, mas conseguimos uma carona relativamente rápido. Um casal parou e disse que ia até um lugar chamado Yoliin Am, que ficava na metade do caminho. Ofereceram-se para nos levar até lá de graça, ou então poderiam nos levar até Bayandalai por 60 mil. Aceitamos a carona grátis. Não foi uma boa ideia.
Yoliin Am ficava uns 20 quilômetros afastada da estrada principal, e eles nos deixaram no cruzamento. O problema é que começava a chover, e não havia lugar nenhum onde se esconder. Para piorar, quase nenhum carro passava por ali.
Corremos para enfiar nossas mochilas em uns sacos de lixo que levávamos e começamos a tentar carona com qualquer carro que passasse, independente do sentido. Para nossa sorte, depois de uns 15 minutos um caminhão se aproximou. Fiz sinal para ele e ele parou. Perguntei para o motorista quanto ele cobraria para nos levar até Bayandalai (nessa altura nem pensávamos mais em viajar de graça), mas ele fez sinal de que não cobraria nada. Subimos no caminhão e avançamos mais alguns quilômetros com ele, até que um dos pneus do caminhão furou.
Ajudamos com a troca de pneus e chegamos a Bayandalai por volta das 15h. Por sorte a chuva já havia parado. Decidimos passar a noite ali.
Bayandalai
Bayandalai é uma das menores cidades que já visitamos. Ainda assim, por ser uma parada dos tours, oferece uma qualidade razoável de serviços, com restaurantes, pequenos mercados e dois hotéis.
Nos hospedamos em um que custava 30 mil o quarto duplo. Era um quarto minúsculo, mas confortável. Um ponto negativo é que o banheiro só funcionava quando tinha luz, e a luz só voltaria às 21h. Até lá, o banheiro era o deserto. Mas o pior é que no banheiro não havia ducha (como o povo lá faz para tomar banho eu não sei). Nós tivemos que esperar escurecer e, como não fazia tanto frio, enchemos um galão de água e tomamos banho na rua, escondidos atrás da porta do hotel. Foi ótimo, pois não tomaríamos banho novamente nos três dias seguintes…
Bayandalai – deserto
Sair de Bayandalai foi bem difícil, a começar porque não tínhamos ideia de por qual estrada deveríamos seguir. Estavam construindo uma estrada nova, e aparentemente os caminhões iam por ali. Mas o Google Maps e o Maps.Me mostravam ainda a estrada antiga, uma de terra que desviava a cidade. Assim, os turistas em geral iam por lá.
Tentamos algumas horas em uma, outras horas em outra, mas nada. Foi só de tarde, pouco antes das 15h, quando já havíamos desistido, que conseguimos. Fomos fotografar uns camelos que estavam cruzando a estrada e um caminhão se aproximou. Pensamos: “vamos tentar uma última vez com este. Se não der, voltamos para o hotel”. E não é que ele parou?
Perguntei se ele ia cobrar e ele fez um 5 com a mão. Entendi que cobraria 5 mil, e aceitamos. Subimos no caminhão e entreguei o dinheiro para ele, mas não quis receber. Não sei se mudou de ideia ou se eu que entendi mal o sinal.
Aqui que a coisa começou a complicar. Nosso destino era Gurvantes, que ficava a pouco mais de 200 km de distância. Fiz sinal para ele perguntando quanto tempo levaríamos até lá, e ele levantou 3 dedos. Imaginamos que seriam 3 horas, o que parecia bem razoável. Chegaríamos lá ainda no fim da tarde, com tempo de comer e buscar uma hospedagem.
Mas logo o asfalto acabou, e a estrada se resumiu a umas marcas de pneus no meio do deserto. Avançávamos a menos de 20km/h. Talvez ele quis dizer que chegaríamos lá às 3h da madrugada. Ou então que levaríamos 3 dias, não sei. Mas o pior foi que, no meio do caminho, ele começou a lançar uns olhares estranhos para a Michele. Primeiro pensamos que ele estivesse com medo que ela roubasse alguma coisa (já que ela estava sentada na parte de trás, onde fica a cama do caminhão), mas então os olhares começaram a ficar mais demorados e mais maliciosos. E, depois de um tempo, ele puxou o celular e tirou uma foto dela. Foi a gota d’água.
Ela disse para mim: “quero descer!”. Então decidimos que, na primeira oportunidade, desceríamos. Já começava a ficar tarde, e não queríamos de jeito nenhum ter que passar a noite com ele.
Por fim avistamos 3 yurts perdidas no meio do deserto. Pedimos para descer ali. O motorista ficou um pouco assustado, mas parou o caminhão e descemos.
Era tudo ou nada: iríamos até lá pedir ajuda. Se aquela família não quisesse nos receber, estaríamos perdidos. Mas a sorte estava do nosso lado.
Conhecendo uma família nômade
Assim que descemos, uma senhora saiu da yurt, cheia de curiosidade. Dois estrangeiros descendo de um caminhão no meio do deserto de Gobi? Isso não é coisa que se vê todos os dias.
Ela se aproximou de nós e, com um sorriso no rosto, perguntou o que havia acontecido. A Michele gesticulou e ela entendeu. Então nos convidou para entrar em sua casa. Em uma yurt vivia ela, o marido e uma neta de 4 anos (filha de uma filha que vivia na capital) e em um trailer nos fundos vivia outra filha, com o marido e o filho de 2 meses. O outro yurt servia como um paradeiro para caminhoneiros, e o terceiro era onde eles destilavam uma bebida feita com leite de camela.
Aqui aprendemos várias coisas. A primeira é que, contrariando o que dizia o pessoal de Ulan Bator, o povo do interior é muito receptivo e hospitaleiro. Fomos muito bem recebidos por esta família, e só temos a agradecer por toda a ajuda que nos deram.
A outra é que, apesar de viverem um estilo de vida muito simples, os nômades são pessoas que têm boas posses. Apesar de não terem muito dinheiro físico, as centenas de animais que possuem valem bastante. Quando querem levantar uma grana, simplesmente abatem alguns desses animais e vendem a carne. Se quisessem, poderiam vender tudo e viver confortavelmente na capital ou em qualquer outra cidade. Mas por que trocariam sua vida pacata pelo estresse, a poluição e a insegurança do mundo moderno?
Apesar de não se seduzirem com nossos luxos, seus filhos às vezes se seduzem. Muitos vão cursar faculdade na capital, ou às vezes até no exterior, e não querem mais voltar para a vida simples. Por isso, muita gente acredita que, em poucas gerações, a vida nômade da Mongólia vai acabar.
Sem dúvidas foi um grande privilégio poder vivenciar isso tudo.
Vida de nômade
Esta família vendia janta para os caminhoneiros. Eles nos deram o que comer e nos deixaram acampar ao lado de seu yurt, pois já estava muito tarde para seguir viagem. E, apesar de não falarem quase nada de inglês, através de mímicas conseguimos uma boa comunicação. Quando todos estão interessados em se comunicar, a comunicação flui bem, independente do idioma.
Eles tinham uma boa quantidade de cabras e camelos. Era dia de tirar leite das camelas, e eles nos convidaram a participar. O legal é que eles não só permitiam que tirássemos fotos, como faziam questão de que registrássemos tudo. Tinham orgulho da vida que levavam, e queriam que mostrássemos no Brasil como era a Mongólia de verdade.
Depois de tirar o leite, a senhora (seu nome é Onor) chamou a Michele para acompanhá-la de moto até as cabras, que estavam se afastando demais. E, por último, nos deu uma cerveja gelada (diferente da cidade, onde a luz é racionada, seus painéis solares e suas baterias lhe fornecem energia elétrica 24h).
No dia seguinte, levantamos cedo e eles nos convidaram para tomar café da manhã (era o leite de camela com bolachas). Não sei se haviam feito algum tratamento ou não, mas o leite tinha um sabor meio salgado. Depois disso nos deram um iogurte feito daquele leite. O sabor era bom.
Fui pagar pela janta, pela cerveja e pelo café da manhã, mas ela se recusou a receber qualquer centavo nosso. Ainda nos convidou a passar mais um dia com eles, pois queria nos mostrar mais do deserto e nos levar a uma festa que teria no dia seguinte. Nós, obviamente, aceitamos: eram aquelas experiências que vínhamos buscando ter na Mongólia.
Demos uma volta de carro deserto adentro, comemos algumas frutas que davam na região, vimos uma nascente de água e tiramos água de um poço. Almoçamos uma carne de cabra que estava excelente. De tarde, fomos com eles fazer uma bebida alcoólica destilada do leite da camela. O sabor lembrava corote com água, mas valeu a experiência.
Aproveitamos a água quente que sobrou da destilação da bebida para tomarmos um “banho”. Mas, como não havia onde se esconder, não deu para lavar muita coisa.
E, dessa maneira tranquila, sem estresse e sem internet, vimos o primeiro dia passar.
Festa no deserto
No dia seguinte fomos conhecer seus vizinhos, que moravam em uns yurts a uns 10 quilômetros de distância. Chegando lá, vimos que havia uma mesa bem arrumada, e sobre ela uma espécie de bolo feito com pães empilhados, cobertos com queijo. Foi só então que percebemos que uma festa estava por acontecer.
Esta família criava cavalos, e hoje era dia de tirar leite das éguas. E esta não é uma atividade fácil: era preciso prender as mães e os filhotes para que, enquanto os filhotes mamavam em um bico da teta, eles tirariam o leite por outra.
Levamos cerca de 2 horas para conseguir laçar todos os cavalos, já que eles ficavam soltos pelo deserto. Veio gente de todos os lados para ajudar. Enquanto uns iam de moto buscá-los, outros tentavam laçá-los no caminho. Nós também ajudamos, formando uma espécie de cordão humano em volta para que eles não fugissem. Até crianças participavam da brincadeira.
A experiência foi muito interessante. Dava dó dos cavalos, mas quem somos nós para julgar? Já destruímos metade do nosso planeta para mantermos nossos luxos nas cidades grandes, então não temos moral nenhuma para dar um pio contra essas pessoas que vivem de maneira tão simples.
Depois do leite extraído, veio a festa. Entramos na yurt, bebemos leite de égua, bebemos vodka, bebemos a pinga caseira, comemos queijo e comemos alguns pedaços de carne (de que animal eram, não descobrimos). Teve uma brincadeira que era assim: eles passavam um cálice entre as pessoas. Aquele que recebesse tinha que tomar um gole e cantar uma música. E, depois de várias rodadas, o cálice veio parar em nossas mãos. Cantamos as músicas brasileiras que eles conheciam: lambada e ai se eu te pego!. Ah, alguns nos pediam para cantar despacito também, achando que essa música era brasileira.
Nesta noite choveu, e por isso Onor não nos deixou dormir na barraca de jeito nenhum. Em vez disso, liberou para nós a yurt dos caminhoneiros.
Indo embora
Neste ponto já havíamos desistido de seguir deserto adentro. As experiências que queríamos viver na Mongólia já vivemos nestes três últimos dias. Já podemos deixar o país com o sentimento de “missão cumprida”.
Então decidimos voltar para Ulan Bator, e de lá seguir pela estrada principal até a China, onde continuaremos nossa jornada.
Sair daquele meio do nada não seria fácil, já que, apesar de ser uma parada de caminhões, nem todos os dias havia movimento, e eles em geral paravam lá só de noite. Mas, pouco antes do almoço, vimos uma dessas vans russas passar. Acenamos e eles pararam.
Nos despedimos da família (que se recusou a cobrar qualquer coisa de nós) e seguimos viagem com uns mineradores que voltavam do trabalho. Fomos com eles até Bayandalai, onde descemos e conseguimos outra carona até Dalanzadgad.
Decidimos passar esta noite em Dalanzadgad para descansar e tomar um bom banho (finalmente!). No dia seguinte tentamos carona até Ulan Bator, mas não demos sorte: todos os carros que paravam queriam cobrar. Um casal se ofereceu para nos levar por 25 mil (mais barato que o ônibus) e topamos.
Assim terminamos nossa aventura pelo lendário Deserto de Gobi.
Este foi um país onde chegamos com as expectativas muito altas. Não gostamos de fazer isso, pois a chance de se decepcionar é muito grande. Mas a Mongólia não decepcionou: desde que colocamos os pés aqui, estamos vivendo uma experiência agradável após a outra. Este país e este povo conquistaram rapidamente nossos corações!
Para mais dicas bacanas, acompanhe-nos em nossas redes sociais:
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Revivi muitas lembranças da Mongólia lendo o artigo de vocês! Amo tudo que vocês escrevem e o estilo de vida que levam! To feliz demais com tudo que vocês viveram no deserto 👏🏽👏🏽👏🏽
Obrigado Carla!
A Mongólia é muito incrível, mas realmente é um tanto sofrido viajar pelo interior depois de um tempo. No último dia só queríamos um banheiro normal e um chuveiro! 😀
Impressionado com a coragem de vocês, obrigado por compartilhar. Estou vendo todos os vídeos do canal de vocês no YouTube, aproveito e digo que gosto dos vídeos de supermercado e mercados. Muito obrigado e se vierem em Recife tem um sofá cama para vocês.
Deus abençoe vcs dois, eu me realizo com suas Viagens. Parabéns e cuidados sempre.
Renan e Michelle venho aqui agradecer a vocês a oportunidade de conhecer a mongólia, meu sonho de criança (Não faço a minima idéia porque) Salvei a pagina toda, pois assisto sempre o episódio desta família no youtube, não preciso nem ir lá mais, pelo relato completo da sua experiencia.
Só agradecer muito a vocês .
Renan e Michelle está maravilhoso viajar com vocês, pois me identifiquei tantíssimo desde o primeiro video que assisti enquanto pesquisava sobre meus proximos destinos. Por ora estou me deliciando e querendo saber o que vocês ja tem publicado sobre a Asia. Adoro vocês!!
My name is Kyran Mckinney. And I am a professional Content writer with many years of experience in writing.
My primary goal is to solve problems related to writing. And I have been doing it for many years. I have been with several associations as a volunteer and have assisted clients in many ways.
My love for writing has no end. It is like the air we breathe, something I cherish with all my being. I am a full-time writer who started at an early age.
I’m happy that I`ve already sold several copies of my books in different countries like USA, Russia and others too numerous to mention.
I also work in an organization that provides assistance to many people from different parts of the world. People always come to me because I work no matter how hard their projects are. I help them to save money, because I feel happy when people come to me for professional help.
Academic Writer – Kyran – http://www.aa-mediastudies.net Corps
Welcome to my blog ! I’m Kyran Mckinney.
Even though I jokingly credit my aunt for my writing talent, I know that it is a talent I have fostered from childhood. Though my mother is a writer, I also started out young.
I’ve always had a way with words, according to my favorite professor . I was always so excited in history when we had to do a research writing assignment.
Now, I help current pupils achieve the grades that have always come easily to me. It is my way of giving back to communities because I understand the obstacles they must overcome to graduate.
Kyran Mckinney – Academic Writer – http://www.aa-mediastudies.net Band
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Even though I jokingly credit my mother for my writing talent, I know that it is a ability I have fostered from childhood. Though my aunt is a writer, I also started out young.
I’ve always had a way with words, according to my favorite teacher . I was always so excited in English when we had to do a research writing assignment.
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Bom dia Renano e Michele.
Vejo os videos de vcs e me encanto. Uma dúvida, como viajar de carona num pais sem conhecer o idioma? Vc citou um episódio do motorista que olhava p/ Michele c/ intenções dúbias, como se prevenir dos riscos?
Perdão Renan por escrever errado seu nome no comentário anterior.