Se você pretende visitar o Equador, este é um dos passeios imperdíveis por lá. Localizado a poucos quilômetros de Quito, o Cotopaxi é um vulcão ativo, de forma perfeita e de uma beleza inigualável. Veja aqui como foi nosso passeio por ele!
Depois de assustar os moradores da região com uma pequena erupção em agosto de 2015, o acesso ao imponente Cotopaxi se manteve bem restito. Foi somente agora, 1 ano depois, que o governo equatoriano liberou a subida de turistas ao refúgio, localizado mais ou menos na metade do vulcão (escaladas ao cume ainda não estão liberadas).
Com um cume que está a 5897 metros acima do nível do mar, este é o terceiro vulcão ativo mais alto do mundo. Seu tamanho e sua forma perfeita eram tão impressionantes para a comunidade indígena da região que eles o batizaram como Cotopaxi – que significa “pescoço da lua”.
Tivemos a oportunidade de visitar este vulcão duas vezes (uma delas antes da última erupção), e as duas visitas foram impressionantes. Aqui compartilhamos com vocês como foi a nossa última experiência!
Onde fica?
O Cotopaxi está localizado dentro do Parque Nacional Cotopaxi, a cerca de 50km ao sul de Quito. Em dias de céu limpo, é possível ver o seu cume desde a capital equatoriana.
Como chegar? E quanto custa?
É possível chegar ao Cotopaxi com um veículo particular, embora seja recomendado um 4×4 por conta das péssimas condições das estradas dentro do parque. A entrada é gratuita.
Se não tiver 4×4 é possível contratar um tour de 1 dia em Quito. Nós fomos com a Quito Tour Bus (http://quitotourbus.com/), a mesma agência que oferece os ônibus turísticos na cidade, e recomendamos pelo excelente serviço prestado. O tour com eles custa 70 dólares, e inclui almoço, dois guias bilingues e um box lunch.
Há outras agências em Quito um pouco mais baratas que oferecem tours mais simples, geralmente com um guia que fala somente espanhol.
Também é possível chegar ao parque por conta própria, pegando um ônibus para Latacunga e pedindo para descer no Cotopaxi (o ônibus custa cerca de 1,50 dólares). O problema é que, desta forma, você precisará contratar um táxi na entrada (o caminho é muito longo para fazer caminhando), ou tentar carona com alguém. Os táxis costumam cobrar entre 40 e 50 dólares, o que pode ser interessante se estiver em um grupo grande e não fizer questão de guia.
Altitude e dificuldade
O estacionamento do Cotopaxi está por volta de 4400 msnm, e de lá até o primeiro refúgio é uma subida até os 4864 msnm. Apesar de a subida não ser tão pesada, esta altitude já é suficiente para que as pessoas comecem a se sentir dores de cabeça e cansaço excessivo. Procure caminhar bem devagar e respirar lentamente.
Na entrada do parque é possível tomar um chá ou comprar folhas de coca (único lugar do Equador autorizado a comercializar esta planta, segundo nos informaram), o que pode ajudar com os efeitos da altitude. Chocolate também ajuda bastante.
Se for ficar uns dias em Quito, deixe o Cotopaxi para o último dia. Assim, já estará mais acostumado com a altitude.
O que levar?
As condições climáticas no Cotopaxi são bem instáveis, e muito diferentes de Quito. Leve bastante roupa de frio (incluindo gorros, cachecol e luvas). Pode ser que acabe não usando tudo, mas é melhor não arriscar. Se tiver, leve capa de chuva também.
Outros itens interessantes são: óculos (qualquer um, para proteger da neve), protetor solar e chocolate. É possível subir de tênis, mas se tiver botas é melhor.
O tour
Nosso passeio começou às 8h em ponto, e seguimos em um grupo de 6 pessoas, sem incluir nosso guia e nosso motorista. Recebemos nosso box lunch e seguimos até um mirador natural de Quito, à beira da estrada, onde Fernando (o guia) nos explicou um pouco da cidade. O clima estava bom e conseguimos ver os principais monumentos sem dificuldades.
Dali seguimos sentido sul até a entrada do parque. Neste caminho, Fernando aproveitou para nos contar um pouco da história do Equador, em dois idiomas (espanhol e inglês).
Ao chegar ao Parque Nacional Cotopaxi uma outra guia se juntou a nós: ela se chamava Paulina, e fazia parte da comunidade local. Tinha bastante conhecimento da história da região, e achamos muito legal o fato da empresa contratar o pessoal dali para o tour.
Seguimos mais alguns quilômetros com a van e paramos em um pequeno museu do vulcão, onde também era possível tomar chá de coca e comprar algumas folhas. Aqui também é permitido carimbar o passaporte gratuitamente. Uma ótima recordação do passeio, não?
A partir deste ponto, a estrada deixa de ser asfaltada e se torna de terra. O tempo estava bem feio e nos desanimamos um pouco, pois não conseguíamos ver o Cotopaxi. Mas logo descobrimos que estávamos, na verdade, com sorte: aquele clima trouxe neve. Para nós, que nunca havíamos estado em uma nevasca, foi incrível!
Por fim chegamos ao estacionamento, o ponto máximo onde a van poderia chegar. Dali caminharíamos cerca de 1km por uma trilha de barro, vulcão acima, sob uma forte nevasca. O caminho também estava cheio de neve, o que deixava o cenário ainda mais bonito.
Apesar de ser “apenas” 1km, demoramos 1h30min para subir! Paulina ia na frente, e Fernando atrás do grupo. Cada um caminhava a seu ritmo, sem pressa.
Depois da caminhada, chegamos ao refúgio, um local onde o pessoal que iria subir ao cume do Cotopaxi passava a noite (neste momento, as escaladas estão proibidas por conta da instabilidade do vulcão). Ali é possível conseguir um novo carimbo gratuito para o passaporte, além de tomar uma sopa, um café ou um chocolate quente. Aproveitamos estes momentos para brincar um pouco na neve.
Depois de uns 20 minutos aproveitando o local, descemos. A descida foi bem mais fácil, e fizemos em menos de meia-hora.
Seguimos com a van até uma lagoa, que tinha outro vulcão (este inativo) como plano de fundo. Neste momento, quase que como milagre, o céu limpou, e conseguimos ter uma bela vista do Cotopaxi! Acho que tivemos a sorte que poucos têm – vimos neve e vimos o vulcão.
Fizemos uma pequena caminhada até o mirador da lagoa, tiramos algumas fotos e voltamos para a van.
Desde aí seguimos até a pequena cidade de Machachi, onde almoçamos. Só então que nos demos conta que já passavam das 15h! O tempo passou voando neste passeio.
Terminado o almoço, voltamos para Quito. No caminho ainda fizemos um joguinho de perguntas e respostas para ganhar uns adesivos. Conseguimos ganhar 1! 🙂
Descemos na Plaza Foch por volta das 17h, depois de ter passado um dia incrível!
E aí pessoal! Gostaram do passeio?
Para mais dicas de lugares legais e acompanhar nossa viagem pelo mundo, curtam nossa página no face:
www.facebook.com/mundosemfimoficial
- Não perca tempo! Garanta a reserva do seu hotel pelos melhores preços no Booking.com
- Prefere alugar uma casa? Então pegue aqui seu desconto de R$130 para a primeira hospedagem no AirBnb
- Quer ganhar um extra com suas fotos de viagem? Aprenda a vendê-las por aqui.
- Viaje sem sair de casa com os nossos livros!
Estou encantada com o relato de vocês! Me deu mais vontade de fazer esse passeio. O tour que vocês contrataram, tinha um ponto de encontro ou buscavam vocês no hotel?
Que bom que gostou Brenda! 🙂
Vai sim, é um tour inesquecível! Vale a pena.
Sobre a saída, era na Av. Nações Unidas, ao lado do parque onde está o Jardim Botânico. Se não me engano podia combinar de te pegarem na Plaza Foch também.
Em Quito as agências não costumam buscar nos hotéis, acho que para não perder tempo, já que o tour é de um dia inteiro!
Boa noite, estamos viajando para Quito em Abril, mas estamos com bebe de 6 meses…
Adorei o passeio, mas imagino que vcs nao devem ter visto família com criança desta idade…
Acho que com bebê fica um pouco complicado mesmo por conta do frio e da altitude. Melhor aproveitar os outros passeios e deixar o Cotopaxi para outra oportunidade
Em qual mês vocês fizeram esse passeio?
Foi em setembro!
Oi Renan,
Só de lembrar desse vulcão, só me vem coisas boas!
A gente fez tudo que você fez, mas a gente tb se arriscou e subiu até o cume! A gente conta mais aqui como foi a experiência!
http://www.feriascontadas.com/vulcao-cotopaxi-ataque-ao-cume/
Lindo o blog e muito legal o artigo!
Grande abraço!
Vou agendar uma visita ao Cotopaxi. Muito obrigado pelas informações.