Vai visitar o Camboja? Não deixe de conhecer a sua capital!
À primeira vista, Phnom Penh pode parecer uma cidade feia, desorganizada e sem grandes atrativos para o turista. De fato, esta cidade, que alguns historiadores dizem já ter sido a cidade mais bonita do sudeste asiático, possui algumas cicatrizes do período obscuro em que o país esteve sob o domínio do ditador Pol Pot. Mas é só caminhar um pouco que logo você encontrará algumas joias que sobreviveram ao tempo. Além do mais, os museus que contam sobre a história da ditadura são visita obrigatória para quem quer entender melhor a situação do Camboja!
Chegando e saindo
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aeroporto – o aeroporto de Phnom Penh é uma das portas de entrada para turistas que chegam ao Camboja (se quiser saber sobre o processo para obter o visto, leia este post aqui). Uma corrida de tuk tuk do aeroporto até a região de Doun Penh (bairro onde costumam ficar os turistas) deve custar entre 5 e 7 dólares. Um táxi cobra em torno de 10 dólares.
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ônibus – Para viajar pelo país, o ônibus é a melhor alternativa. Há uma rodoviária em Phnom Penh perto do mercado central, mas incrivelmente as passagens na rodoviária são mais caras do que comprando nas agências do centro ou diretamente nos hotéis (e estas ainda incluem o transfer desde o seu hotel). Uma passagem de Phnom Penh para Siem Reap, Kampot ou Sihanoukville fica na faixa dos 6 dólares (de 4 a 6 horas de viagem). Para Ho Chi Minh (Vietnã) espere pagar ao redor de 8 a 10 dólares.
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barco – também há a opção de viajar para Siem Reap ou para o Vietnã em barco, mas esta é uma opção mais turística e mais cara – espere pagar em torno de 30 dólares na passagem. Não saem na temporada de secas. O cais turístico fica perto de Doun Penh.
Deslocamento
Phnom Penh possui transporte público com ônibus confortáveis, mas achamos bem difícil entender como funciona para pegá-los e qual o itinerário que eles fazem, já que os letreiros vêm escritos no idioma local, que usa letras bem diferentes da nossa.
Para quem viaja sozinho, há a opção de ir na garupa de uma moto. Geralmente cobram em torno de 1 dólar por quilômetro rodado (sempre vale à pena negociar). A segunda opção mais econômica são os tuk tuks – cobram uns 50% mais caro que as motos.
Se você se hospedar em Doun Penh conseguirá fazer praticamente tudo a pé. Os únicos lugares distantes são o antigo campo de extermínio e a antiga prisão do período da ditadura. Os tuk tuks cobram caro para ir a esses lugares (10 dólares para o campo e 5 dólares para o presídio, em média). Nós optamos por alugar uma scooter (7 dólares, + 1 dólar de gasolina) para visitá-los.
Segurança
Phnom Penh não nos pareceu uma cidade perigosa, e aparentemente crimes violentos e assaltos são raros. Porém, os alertas que recebemos para cuidar com bolsas, câmeras e celulares não foram poucos. Aparentemente é comum alguém passar de moto em alta velocidade e tentar arrancar os pertences dos turistas. Tome sempre muito cuidado, principalmente se estiver andando perto da rua.
Hospedagem
O canto dos mochileiros em Phnom Penh é o bairro de Doun Penh – além de ser bem localizado e repleto de bares, ainda oferece hostels com camas a partir de 3 dólares e quartos privados para duas pessoas a partir de 7 dólares. Não é difícil chegar por lá com a mochila nas costas e buscar hospedagem, mas é sempre bom fazer uma reserva antes (o preço é o mesmo).
Se quiser buscar hotéis em Phnom Penh, pode fazer por aqui:
Comer e beber
O bairro de Doun Penh é repleto de bares, lanchonetes e restaurantes. Os locais mais turísticos servem pratos a partir de 2,50 dólares e pizzas individuais na faixa dos 4 dólares (uma especialidade do país é a happy pizza, que contém maconha). Em lugares mais simples e comedores de rua é possível encontrar menus a partir de 1,50 dólar.
Os chopes nos bares custam 50 centavos de dólar (copo de 300ml) durante o happy hour, embora não seja difícil encontrar bares que mantenham este preço nos outros horários também.
Gorjeta não é pedida e nem esperada, embora não seja má ideia deixar um pequeno reconhecimento por um bom serviço.
O que fazer?
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Monumento da Independência
Este monumento foi erguido em homenagem à independência do Camboja da França, e foi inspirado na fachada de um dos templos de Angkor Wat. Em frente ao templo está uma bonita praça onde fica a estátua de Sihanouk, o herói nacional do país.
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Palácio real
Não chegamos a entrar, mas trata-se de um bonito complexo de prédios com arquitetura típica cambojana. Dizem que alguns ainda são ocupados pela família real.
A entrada custa 6 dólares, mais 10 dólares por guia (não sabemos se o guia é obrigatório ou não).
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Wat Phnom
É um templo budista localizado em cima de um pequeno cerro (talvez o único cerro da cidade). A entrada custa 1 dólar (não entramos).
- Mercado Central
Apesar de ser um mercado pequeno e mais voltado à população local (ou seja, você vai encontrar mais utensílios de cozinha do que artesanatos à venda), ainda merece uma visita, principalmente na parte dos comedores. Aqui você poderá ver algumas comidas um tanto curiosas, como lula no espeto e uma ou outra fruta que não se encontra no Brasil.
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Campo de Extermínio de Choeung Ek
Passeio obrigatório para quem quer entender melhor como foi a ditadura de Pol Pot e o genocídio cometido no Camboja, quando estima-se que algo em torno de 2 milhões de pessoas foram assassinadas.
Neste passeio é possível ver centenas de ossadas humanas, as tumbas coletivas e algumas armas usadas para as execuções. A entrada custa 3 dólares, e opcionalmente pode se pagar mais 3 dólares por um áudio-guia (indispensável para entender o lugar. Infelizmente não tem em português). Se estiverem em duas pessoas, levem um fone de ouvido, assim podem alugar um áudio-guia só (eles têm duas saídas para fones).
Um tuk tuk cobra na faixa de 10 dólares para cá (o trecho).
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Museu do Genocídio Tuol Sleng
Antes uma escola, foi convertido em prisão e centro de tortura durante o regime de Pol Pot. Atualmente serve como museu, e é um passeio complementar ao campo de extermínio para se compreender melhor a brutalidade que aconteceu no país. A entrada custa 5 dólares, mais 3 dólares de áudio-guia (opcional, mas vale a pena, mesmo que você já tenha visitado o Choeung Ek).
Se você ficou interessado em saber mais sobre o genocídio do Camboja, fizemos este vídeo mostrando como foram estes dois passeios e contando um pouco deste triste período da história do país:
É isso, pessoal!
Leiam também nossas dicas para conhecer o Angkor Wat da maneira mais econômica e não perder nada de interessante por lá:
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Um comentário sobre “O que fazer em Phnom Penh – Camboja”
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