Aconcágua – mochilando no topo das américas

Na província de Mendoza, na Argentina, próximo à fronteira com o Chile, está o cerro Aconcágua. Com pouco mais que 6900m de altura, é o pico mais alto das américas (na verdade, o mais alto do mundo fora da Ásia). Mesmo para quem não é escalador, vale a pena visitá-lo.


Referência:

1 real = 4 pesos argentinos
1 dólar = 16 pesos argentinos
Data que visitamos: 30/10/2015


Como chegar ao Aconcágua

A maneira mais fácil de visitar o Aconcágua é partir da cidade de Uspallata, a 100km de Mendoza. Quem não quiser ir até lá, pode partir da capital Mendoza mesmo.

Há várias excursões que levam até lá e partem das duas cidades. Para quem, assim como nós, está em economia extrema, vale mais a pena ir por conta própria.

A companhia de ônibus que leva até lá é a A. Buttini. O ônibus parte de Mendoza às 6h da manhã, passa em Uspallata às 8h30min e de lá segue para o Aconcágua.

Caminho até o mirante do Aconcágua
Caminho até o mirante do Aconcágua

Há outro ônibus que sai mais tarde, mas recomendamos chegar por lá cedo para aproveitar melhor o dia. Não há um ponto de parada no Aconcágua, então avise o motorista que você quer descer lá.

A passagem de Mendoza à Uspallata custa 55 pesos o trecho, e de Uspallata até o Aconcágua custa 35 pesos o trecho.

Para voltar, verifique os horários dos ônibus, ou simplesmente fiquem do lado da via com o polegar levantado. Não demorou 15 minutos até um caminhão parar e nos dar carona.

O que fazer:

Chegando lá, há dois circuitos gratuitos (há quem diga ter pagado 80 pesos para fazê-los, mas quando fomos não estavam cobrando) para se fazer: um pequeno, que não dura nem 10 minutos, serve para ver o cerro de longe. O outro, que já pode tomar até 2h de caminhada, tem cerca de 4km, passa por duas lagoas e vai até um mirante mais perto do pico.

Estes dois são abertos o ano todo, mas pode ser que parte do acesso esteja restrita por conta da neve.

Mirante do cerro Aconcágua
Mirante do cerro Aconcágua

Para quem quer se aventurar a escalar o Aconcágua (seja até o topo ou apenas uma parte) terá que ir entre novembro e fevereiro (verificar antes o dia exato quando é aberto e fechado, pois pode variar com as condições climáticas), que é quando o parque abre para escaladas. Também vai ter que desembolsar uma boa grana (algo em torno de 500 dólares) pelo passe de 20 dias (em geral as escaladas ao cume levam em torno de 15 dias). Para escaladas mais curtas, o preço pode ser mais baixo, e também varia para argentinos, latinos e gringos.

Para ver os valores atualizados das tarifas, assim como informações sobre a abertura do parque, visite o site www.aconcagua.mendoza.gov.ar.

O link de valores do ano de 2015/2016 está aqui:
http://ambiente.wp2.mendoza.gov.ar/wp-content/uploads/sites/14/2015/01/tarifasaconcagua2015.pdf

Não é obrigatório contratar um guia, mas é recomendado para aqueles que não possuem muita experiência.

dicas:

  • Verifique a temperatura no Aconcágua antes de ir para lá, pois a temperatura é bem mais baixa que nas cidades próximas. Quando fomos, em Uspallata fazia 20°, e no Aconcágua fazia 2°.
  • Procure ir de ônibus e por conta própria, pois as agências de turismo costumam cobrar 10x mais caro. A agência de ônibus que vai para lá é a A. Buttini.
  • Se for por conta própria, desça a pé até a Puente Inca, outro atrativo da região. Fica a apenas 2km de distância seguindo estrada abaixo.
  • Há um centro de visitantes na entrada. Passe lá antes para se informar das condições das trilhas.
  • Veja se não há o risco de chuva no local, pois isso tornaria o passeio impossível.
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É isso pessoal!
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