Visitando Sukhothai – a cidade Patrimônio da UNESCO na Tailândia

Uma das cidades históricas mais importantes da Tailândia, Sukhothai é, por muitos, tida como o berço desta nação. Está na rota para aqueles que querem conhecer o Myanmar, e é parada obrigatória para aqueles que querem conhecer mais sobre a história do país!

Câmbio oficial (set/2018)
1 real = 8,09 baht
1 dólar = 32,85 baht
1 euro = 38 baht

Ruínas de Sukhothai
Ruínas de Sukhothai

Junto com Ayutthaya, as ruínas de Sukhothai são, sem sombra de dúvidas, as mais importantes de toda a Tailândia.

Além de apresentar templos antigos em ótimo estado de conservação, Sukhothai é, por muitos estudiosos, considerada a primeira cidade do Reino de Sião independente (como era chamada a Tailândia). Há ruínas mais antigas no país, mas todas elas são da época em que a região estava sob o domínio do Império Khmer (atual Camboja). Assim, nelas é fácil ver a semelhança com a arquitetura vista no Angkor Wat, por exemplo. Já em Sukhothai, a identidade da Tailândia começou a ser moldada. Muitos dizem que, se você quer saber exatamente como é a arte tailandesa pura, deve visitar este lugar.

Estátua de bronze do rei Ramkhamhaeng, na zona arqueológica de Sukhothai
Estátua de bronze do rei Ramkhamhaeng, na zona arqueológica de Sukhothai

Como chegar?

Infelizmente Sukhothai está fora da malha ferroviária da Tailândia. Para chegar até aqui do modo mais econômico, é preciso seguir de trem até a cidade de Phitsanulok (há trens diretos desde Bangkok, embora recomendamos parar no caminho para conhecer as cidades de Ayutthaya e Lop Buri). Para ver os preços e horários dos trens, consulte este site aqui.

Em Phitsanulok é preciso pegar um ônibus ou van até Sukhothai. A passagem custa a partir de 50 bahts. Todos saem do terminal de ônibus, que fica a uns 3 quilômetros ao norte da estação de trem. Um tuk-tuk cobra 60 bahts para fazer este trajeto.

Se quiser, também existem ônibus direto de/para Bangkok (6-7h, a partir de 266 bahts) e de/para Chiang Mai (5-6h, a partir de 214 bahts).

A nova Sukhothai fica a uns 12 quilômetros das ruínas. Há caminhonetes que fazem o trajeto por 30 bahts e partem da estação de ônibus, passando pela avenida principal do centro. Saem teoricamente de 20 em 20 minutos (embora se prepare para ocasionalmente esperar um pouco mais) e funcionam das 6h às 17h.

Ônibus em Sukhothai
Ônibus que leva da cidade nova para as ruínas

Outra opção é alugar uma bicicleta (a partir de 30 bahts) ou uma moto (na faixa dos 200 bahts).

Hospedagem

Há opções de hospedagem tanto na nova Sukhothai quanto perto das ruínas. Como é de se esperar, perto das ruínas sai bem mais caro, então a maioria opta por se hospedar na cidade nova e fazer bate-volta.

Se você viaja em modo econômico, a dica é ficar em um hotel perto da estação de ônibus mesmo. Nós ficamos no Rueang Sri Si Ri e pagamos apenas o equivalente a 30 reais em um quarto de casal com ventilador (isso já contando as taxas de câmbio, da reserva e tudo mais). Se quiser pagar na hora em dinheiro, fica uns 250 bahts.

Como conhecer as ruínas e o preço

Há alguns complexos de ruínas para conhecer. O central, o mais visitado, custa 100 bahts, e dá direito a visitar os principais templos. No norte há mais duas ruínas (a entrada também custa 100 bahts e dá direito às duas) e ao oeste a mais algumas (a entrada para elas também custa 100 bahts).

Se quiser conhecer todas, é indispensável ter uma moto ou bicicleta (que podem ser alugadas tanto na cidade nova quanto na frente das ruínas) ou contratar um tuk tuk. Se quiser conhecer só as centrais dá para ir a pé (vai caminhar, no total, uns 3 quilômetros).

Na zona arqueológica central há também a opção de pegar um bondinho, que custa 60 bahts por pessoa e inclui um guia que fala inglês.

Bondinho de Sukhothai
Bondinho nas ruínas centrais de Sukhothai

Cobra-se uma taxa de 10 bahts para ingressar nas ruínas com bicicleta, ou 20 bahts para ingressar em moto.

É opcional pegar um áudio guia por 150 bahts.

Conhecendo as ruínas centrais

Nós visitamos só as ruínas centrais mesmo, e fomos a pé para economizar. Foi bem tranquilo: acho que não chegamos a caminhar nem 3 quilômetros no total, mas o sol castigou bastante. Leve bastante água e protetor solar.

O parque funciona das 6h30min até às 19h (no sábado fica até às 21h). Dentro da zona central há também um museu, que custa 150 bahts (não visitamos).

Mucuvinha em Sukhothai
Mucuvinha na zona central de Sukhothai

As ruínas que visitamos são essas:

  • Wat Mahathat

Este templo, todo cercado por muros, é o maior de Sukhothai. Sua construção data do século XIII. Merecem destaque suas duas estátuas grandes do Buda em pé.

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  • Wat Si Sawai

Este santuário, originalmente hindu e posteriormente convertido ao budismo, possui três torres que ainda carregam o estilo arquitetônico Khmer. Sua construção data dos séculos XII e XIII. Não é possível entrar no templo, apenas observá-lo do lado de fora dos muros.

Wat Si Sawai, Sukhothai
Templo de Wat Si Sawai
  • Wat Sa Si

Um templo pequeno e bastante simples, mas muito bonito de se fotografar, pois está em uma minúscula ilha de um lago. Fica pertinho do monumento de bronze do rei Ramkhamhaeng.

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Além destas, há várias outras ruínas menores na região do parque arqueológico.

Fizemos este pequeno vídeo mostrando um pouco mais sobre Sukhothai:

É isso, pessoal! Infelizmente ficamos devendo a visita às ruínas do norte e do oeste. Se você foi lá, comente aí embaixo se vale a pena!

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6 comentários sobre “Visitando Sukhothai – a cidade Patrimônio da UNESCO na Tailândia

  1. Renan e Michele , viagem sensacional heim ! Sou apaixonado pela Tailândia e seu povo pra lá de simpático.
    Não deixem de postar tbm sobre a culinária maravilhosa daí e de comer uns Pad Thai e Curries !

    Eu aproveitei e fiz um curso de culinária rápido de 1 dia, foi super legal e ainda comi pra caramba , rs !

    1. Opa, vamos fazer sim! 🙂 Estamos gravando até uns vídeos das comidas mais típicas para ver se juntamos tudo em um vídeo depois.
      Vamos ver se conseguimos fazer um curso aqui pra cima. Vacilamos de não ver isso em Bangkok, mas acho que encontraremos algum aqui pelo norte também!
      Abraços!

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