Hong Kong para mochileiros – o que fazer gastando pouco

Hong Kong é uma das cidades com custo de vida mais alto do mundo. Mas, ainda assim, é possível conhecê-la gastando pouco dinheiro. Aqui damos dicas de hospedagens e passeios gratuitos!

Cruzando a fronteira Shenzhen - Hong Kong
Hong Kong – a cidade dos arranha-céus

Esta foi, de longe, a cidade mais cara que já visitamos. Nem mesmo Singapura nos assustou tanto quanto Hong Kong. Apesar disso, conseguimos aproveitar bem nossa rápida passagem por aqui. Escrevemos esta postagem com o objetivo de ajudar àqueles que pretendem passar uns dias em Hong Kong mas viajam com o orçamento apertado. Por isso focaremos nas dicas de hospedagens mais em conta e nos passeios que são grátis.

Visto

Apesar de fazer parte da China, Hong Kong segue uma regra própria de imigração. Brasileiros e portugueses não precisam tirar visto para visitar Hong Kong a turismo, e podem permanecer lá por até 90 dias.

Se quiser seguir viagem pelo restante da China, o visto é necessário. Muitos aproveitam para tirar o visto chinês em Hong Kong.

Se quiser saber mais sobre o visto chinês, leia nosso post aqui. Nós tiramos o nosso em Hanói, mas o procedimento é o mesmo.

Arranha-céus de Hong Kong
Vista dos arranha-céus de Hong Kong

Hospedagem

Os hotéis em Hong Kong são caros, e o AirBnb também não é muito promissor. Mas existe um prédio, bem no bairro Tsim Sha Tsui (o melhor bairro para se hospedar, na nossa opinião), onde você pode conseguir hospedagens econômicas. Este edifício se chama Chongking, e é dominado por comércios de indianos. É um edifício comercial, mas muitas das salas foram transformadas em quartos de hotéis. Um lugar bem estranho para se hospedar, mas é a única salvação para os mochileiros. A localização é excelente, perto do metrô, e te permite conhecer praticamente tudo a pé.

Se você chegar lá com a mochila nas costas, é bem provável que várias pessoas venham te oferecer hospedagens (nos ofereceram quartos de casal com ar-condicionado a partir de 180 dólares de HK (algo como 90 reais). Acredito que dava para negociar por menos, mas já tínhamos nossa reserva garantida por um preço mais barato pelo Booking,com: pagamos 100 dólares de HK (R$ 50).

Vale a pena olhar no Agoda também.

Chongking, Hong Kong
Localização do edifício “Chongking”

Muitos proprietários diferentes oferecem hospedagem neste edifício. Nós ficamos em um chamado “Canadian GuestHouse”. Não dá para dizer que estes hotéis são bons (o nosso quarto tinha cheiro de esgoto, o banheiro estava sujo e o cobertor não era lavado há dias), mas é o que dá para pagar.

Procure reservar um que tenha micro-ondas e que forneça água grátis. Acredite ou não, mas o preço da água pode quebrar seu orçamento (uma garrafa de água de 500ml pode custar até 5 reais!).

Comida

Comer fora em Hong Kong sai bem caro. Os restaurantes mais baratos que encontramos na rua rondavam na faixa dos 40-50 dólares de HK (20 a 25 reais), e serviam uma comida bastante simples (que custaria menos de 7 reais no restante da China).

A nossa salvação veio dos 7-Eleven: neles encontramos comida congelada por 20 dólares de HK (10 reais). E era uma comida bem servida, composta por arroz e carne de porco (estava longe de ser uma delícia, mas ajudava a encher). Por isso é importante se hospedar em um lugar que tenha pelo menos micro-ondas.

Há 7-Eleven por todos os cantos em Hong Kong.

Quanto à água, caso seu hotel não ofereça, uma técnica é ir encher sua garrafa em alguma praça. Na praça Salisburi Garden há um bebedouro gratuito.

Transporte público

Só usamos o metrô de Hong Kong uma vez, para vir da fronteira da China até o centro. Foi o metrô mais caro que já pegamos: a passagem custou mais de 20 reais. Se você vier do aeroporto, espere pagar algo em torno deste valor também.

Mas o preço da passagem é cobrado de acordo com a distância percorrida, então o deslocamento no centro deve sair bem mais barato. O site oficial do metrô mostra as tarifas cobradas entre cada estação.

Metrô de Hong Kong
Metrô de Hong Kong

Outra opção é pegar ônibus, que é bom e mais barato (o preço também varia com a linha, mas em geral custa entre 4 e 25 dólares de HK). Note que é preciso pagar os ônibus com a quantia exata, pois eles não fornecem troco.

Para cruzar do continente para a ilha de Hong Kong, há ferries que custam apenas 2,50 dólares de HK (R$1,25).

Passeios

  • Avenue of Stars

Este é um calçadão dedicado às celebridades que vieram de Hong Kong. Durante a caminhada você encontrará as marcas das mãos de pessoas como Jackie Chan e Jet Li. No final da passarela, junto ao Starbucks, há uma estátua em tamanho real do Bruce Lee.

Esta passarela está à beira do rio, e oferece vistas espetaculares dos famosos arranha-céus de Hong Kong. Vale a pena visitá-la durante o dia e também pela noite.

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  • Show de luzes

Todos os dias, às 20h, acontece um show de luzes nos arranha-céus da cidade. Não é lá algo impressionante (poucos prédios participam da brincadeira), mas é legal de assistir (e é grátis). O show dura pouco mais de 10 minutos.

Para vê-lo, vá até o mirante do Kowloon Public Pier. É grátis. Para chegar até ele, basta ir à Salisburi Garden e de lá seguir caminhando no sentido oposto ao da “Avenue of Stars”.

Atrás deste mirante há uma torre de relógio bem interessante, que lembra um pouco o Big Ben.

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  • Parque Kowloon

Este é um parque onde o povo local costuma ir para fazer uma caminhada, brincar com as crianças ou praticar atividades físicas. No meio do parque há uma piscina (paga) para aqueles que querem se afastar do calor.

  • Mirante do Victoria Peak

Se você quer ter aquela vista panorâmica de Hong Kong, contemplando todos os enormes prédios da cidade, a dica é subir no cerro Victoria Peak (que está na ilha). Para chegar até lá em cima, é possível pegar o funicular (52 dólares de HK ida e volta), ônibus (número 15 ou 15C – custam 9 dólares de HK) ou ir caminhando mesmo por uma trilha (grátis). O funicular funciona até meia-noite.

Sobre o cerro há vários mirantes grátis de onde se pode observar a grandiosidade de Hong Kong. É opcional também subir no Sky Terrace 428, mas aí tem que pagar a entrada (em torno de 50 dólares de HK, ou 25 reais).

  • Feira Temple Street

Esta feira de rua noturna (funciona das 18h às 00h) é bastante recomendada pelos blogs de viagem. Lá vendem roupas e alguns produtos chineses.

Não sei se há um dia específico em que a feira está maior ou mais ativa, mas nós fomos lá e ficamos um pouco decepcionados.

O interessante dela é que ela está em uma região cheia de vielas repletas de luzes de neon, onde você poderá tirar aquela foto clássica ao melhor estilo chinês.

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Aqui está um vídeo que fizemos mostrando como foi nosso passeio pela cidade:

É isso, pessoal!

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